Sir Frank, fundador da Williams, morre aos 79 anos

O mundo do esporte a motor está de luto. Neste domingo (28), a Williams anunciou a morte de seu fundador da equipe de F1, Sir Frank, aos 79 anos, mas não informaram o motivo do falecimento.

A notícia da despedida do inglês de grande sucesso no automobilismo foi realizada através das redes sociais pelo próprio time, que além de um pequeno texto, colocou também uma declaração oficial.

“É com grande tristeza para a família Williams, que anunciamos a morte de Sir Frank, fundador e ex-chefe da Williams, aos 79 anos”, escreveu em uma postagem no Twitter.

As condições de saúde do ex-dirigente já inspirava cuidados mais profundos nos últimos tempos. Então, na última sexta-feira, foi admitido no hospital e no domingo, morreu rodeado de seus familiares.

Ao longo de sua passagem pela F1, Williams teve resultados notáveis. O time, que nasceu em 1977, conquistou nove títulos de construtores, sete de pilotos, 114 vitórias e contou com nomes Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet, Keke Rosberg, Ayrton Senna, Damon Hill e Jacques Villeneuve, último campeão usando as cores da escuderia.

“Hoje, pagamos tributo a nosso muito amado e inspirador chefe. Frank vai ser enormemente lembrado. Pedimos para que amigos e colegas respeitem os desejos de da família de privacidade nesse momento”, continuou o comunicado.

Stefano Domenicali, diretora-executivo da F1, também lamentou a perda. “Nesta manhã, Claire Williams ligou para informar a triste notícia de que seu amado pai, Sir Frank, havia morrido”, falou.

“Foi um verdadeiro gigante de nosso esporte que superou dificuldades e desafios em sua vida e batalhou cada dia para vencer dentro e fora das pistas. Perdemos um membro amado e respeitado da família da F1 que vai fazer muita falta”, emendou.

Claire Williams, filha de Sir Frank, assumiu o comando da equipe em 2013, após o pai se afastar para cuidar da saúde e não viajar mais – o dirigente sofreu um forte acidente de carro em 1986 e ficou paraplégico.

Ultima garagista do grid, a equipe ficou nas mãos da família até 2020, quando foi preciso ser vendida ao grupo norte-americano Dorilton Capital e com Jost Capito à frente. Claire se despediu no GP da Itália da última temporada.