Enquanto os holofotes da Fórmula 1 seguem voltados para Verstappen, Norris e Leclerc, um grupo silencioso tenta mudar o jogo. Entre engenheiros e pilotos que tiram o máximo de carros limitados, surgem nomes prontos para surpreender. Analistas do paddock acreditam que 2026 pode ser o salto definitivo desses talentos. Plataformas como 1win já indicam alterações nas probabilidades da próxima temporada.
Gabriel Bortoleto (Sauber): o futuro em construção
O jovem brasileiro trouxe energia nova à Sauber e mostrou maturidade rara para um estreante. Em 2025 somou 19 pontos e terminou cinco corridas no top 10, resultado sólido para uma equipe de meio de grid. Aprendeu a conservar pneus e a lidar com o carro em condições difíceis.
Com o novo regulamento de 2026 e a transição da equipe para o projeto Audi, ele se torna peça-chave no desenvolvimento. Engenheiros destacam seu feedback direto e eficiência no trabalho técnico.
Pontos que sustentam o crescimento de Bortoleto:
- Consistência em corridas longas, com desgaste controlado.
- Boa comunicação com engenheiros e maturidade nas decisões.
- Capacidade de extrair o máximo mesmo sem carro de ponta.
Esse perfil faz dele uma das apostas mais promissoras da nova geração.
Oscar Piastri (McLaren): à beira da liderança
Piastri já deixou de ser promessa. Em 2025, conquistou 7 vitórias, 14 pódios e 5 poles, encerrando o campeonato na 2ª posição. Evoluiu no ritmo de classificação e se mostrou um dos pilotos mais consistentes da temporada. A McLaren reconhece sua precisão e leitura de corrida, especialmente em pistas de alta degradação.
Se o time mantiver a forma técnica, Piastri tem condições reais de disputar o título. Ele é metódico, evita erros e demonstra confiança crescente em disputas diretas.
O que diferencia Piastri:
- Inteligência estratégica e calma sob pressão.
- Adaptação rápida a diferentes circuitos.
- Ritmo de corrida estável mesmo em longas séries.
Com o carro certo, pode transformar regularidade em campeonatos.
Alexander Albon (Williams): o renascimento silencioso
Albon segue sendo o exemplo de resiliência dentro da F1. Depois de temporadas difíceis, manteve a Williams competitiva em 2025, com resultados consistentes e boa média de pontos. Seu estilo limpo e paciência nas janelas de pit stops chamaram atenção. A equipe britânica, fortalecida por novos parceiros técnicos, trabalha em um carro mais leve e eficiente.
Se o pacote de 2026 cumprir o que promete, Albon pode voltar ao pódio. Ele não tem o mesmo brilho midiático dos grandes nomes, mas entrega resultados de forma constante e profissional.
Zhou Guanyu (Ferrari, reserva): a calma antes da tempestade
Zhou deixou o grid principal em 2025 e assumiu o papel de piloto reserva da Ferrari. Ainda assim, manteve-se ativo em testes e simuladores, ganhando experiência técnica em Maranello. Seu controle e sensibilidade de pilotagem continuam sendo elogiados pelos engenheiros.
Com a chegada da Audi e possíveis vagas em 2026, Zhou segue na mira de várias equipes. Sua serenidade e preparo o tornam um nome que pode surpreender se retornar à ativa.
Liam Lawson (Red Bull): o rebelde com método
Lawson teve um início de 2025 conturbado: começou o ano na Red Bull, mas foi substituído após duas corridas. Mesmo assim, demonstrou ritmo competitivo e maturidade nas poucas chances recebidas. O neozelandês segue ligado ao programa da Red Bull e continua sendo opção para futuras oportunidades.
Ele combina agressividade com boa leitura de corrida, especialmente em condições variáveis. Caso receba novo assento, pode finalmente confirmar o potencial mostrado nas categorias de base.
O novo meio do pelotão será o campo de batalha de 2026
As mudanças técnicas e de motor devem embaralhar o grid. Nesse cenário, o meio do pelotão vira o terreno mais interessante da F1 moderna. Os pilotos citados têm talento e preparação para aproveitar cada brecha. Em 2026, eles podem transformar a luta por pontos em verdadeiros espetáculos e empurrar os gigantes para a defensiva.
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