A temporada 2025 da Fórmula 1 entrou para a história como o ano em que o ciclo de Max Verstappen foi, pela primeira vez desde 2021, interrompido. Lando Norris, piloto da McLaren, ergueu o troféu de campeão mundial, encerrando o reinado do holandês e inaugurando uma nova narrativa para o esporte. A pergunta que fica para torcedores, analistas e casas de apostas, como as listadas no portal sportwetten24, é: foi apenas um ano perfeito da McLaren, ou estamos mesmo diante do início de uma nova era?
2025 em números: Norris campeão, Verstappen ainda o padrão
Norris conquistou o título com 427 pontos, contra 418 de Verstappen, uma diferença de apenas nove pontos ao final das 24 corridas. O britânico venceu sete Grandes Prémios, enquanto Verstappen, apesar de vice, foi quem mais vezes chegou ao pódio (19 vezes), com seis vitórias e 13 segundos lugares. Norris também liderou mais voltas (184) do que Verstappen (167), e teve uma média de pontos por corrida de 17,8, contra 17,4 do rival. A McLaren, por sua vez, faturou o título de construtores, com 579 pontos, superando a Red Bull por 27 pontos.
Esses números mostram um equilíbrio inédito na última década. Até mesmo nas qualificações, Norris foi mais consistente, com 10 poles contra 9 de Verstappen. O britânico teve apenas dois abandonos durante a temporada, enquanto o holandês teve quatro, o que pesou na decisão final do campeonato.
Como Norris ganhou o título: consistência, qualis e gestão de corridas
A campanha de Norris foi marcada pela evolução técnica e mental. Em 2025, o britânico não só melhorou em largadas e gestão de pneus, como também mostrou maturidade em corridas de estratégia, como em Monza e Singapura, onde soube administrar vantagens e evitar erros caros. Suas vitórias em Mônaco, Cingapura e Abu Dhabi foram decisivas para o título.
Norris também foi o piloto com mais pódios consecutivos em 2025, com seis corridas seguidas no top-3, incluindo três vitórias. Isso demonstra que, além da velocidade, o britânico soube manter a regularidade, algo que faltava em temporadas anteriores. Seu companheiro de equipe, Oscar Piastri, também contribuiu com vitórias e pódios, reforçando a força da McLaren como construtora.
O “late charge” de Verstappen: quando o velho campeão ainda dita o sarrafo
Mesmo vice, Verstappen não deixou de ser o piloto mais rápido em várias corridas. Ele venceu em Silverstone, Spa-Francorchamps e, de forma dramática, em Las Vegas e Qatar, onde recuperou posições e manteve a disputa pelo título até a última etapa. O holandês teve a melhor média de voltas mais rápidas (13), contra 10 de Norris, e liderou mais voltas em pistas de alta velocidade.
A Red Bull, mesmo com um carro menos competitivo em certas pistas, conseguiu manter o padrão de desempenho graças às atualizações técnicas que chegaram após o meio da temporada. Verstappen, com sua agressividade e habilidade em ultrapassagens, ainda foi o piloto mais eficiente em safety cars e relargadas, o que manteve a tensão até o final.
McLaren x Red Bull: mudança de ciclo ou “ano perfeito”?
A McLaren de 2025 foi um exemplo de desenvolvimento constante. Após anos de investimento e reformulação de equipe, o carro MP4-29 mostrou-se equilibrado em diferentes tipos de circuito, com boa performance em pistas de alta e baixa carga aerodinâmica. A Red Bull, por outro lado, enfrentou limitações técnicas e uma saturação do conceito aerodinâmico que dominou de 2022 a 2024.
Os dados indicam que a McLaren teve uma média de diferença de 0,3 segundos por volta em relação à Red Bull na qualificação, mas essa vantagem foi menor nas corridas, onde o desgaste de pneus e estratégias de pit stop nivelaram o campo. Isso sugere que a McLaren teve um “ano perfeito”, mas a Red Bull ainda possui recursos para retornar ao topo.
2026: o grande reset que pode baralhar tudo
A temporada 2026 traz mudanças radicais: motores com maior componente elétrica, fim do MGU-H, redistribuição de potência e a ausência do DRS. Carros mais leves e aerodinâmica ativa prometem transformar o esporte. A McLaren entra na nova era com moral em alta, mas depende do parceiro Mercedes para o motor. Já a Red Bull-Ford abre um novo capítulo, com risco técnico e oportunidade de redefinir o domínio.
Narrativa de longo prazo: início de era Norris ou último grande golpe de Verstappen?
A história da F1 mostra que mudanças de hegemonia estão ligadas a viradas de regulamento. Se Norris conseguir manter o desempenho em 2026, pode consolidar uma nova era. Caso contrário, Verstappen pode aproveitar as mudanças para retomar o controle. O portal sportwetten24 tem várias casas de apostas que já apontam as odds para o campeão de 2026, com Norris e Verstappen como favoritos, mas com Aston Martin, Mercedes e Audi também cotados para brigar pelo título.
A temporada 2025 foi um divisor de águas. Se Norris vai dominar os próximos anos ou se Verstappen volta a ser o padrão, só o tempo dirá. Uma coisa é certa: a F1 entrou em uma nova fase, e as casas de apostas já ajustam suas odds para acompanhar essa revolução.
