Grosjean quer entender mais sobre seu acidente no Bahrein

Romain Grosjean acredita que lições importantes podem ser aprendidas com seu violento acidente no Bahrein no mês passado, começando com o motivo pelo qual ele não desmaiou no grande impacto.

A FIA está investigando o acidente de Grosjean que ocorreu na primeira volta do Grande Prêmio do Bahrein, após o contato de sua Haas com a AlphaTauri de Daniil Kvyat.

O chassi de Grosjean foi partido em dois quando atingiu fortemente o guard rail com uma força de mais de 53G. O guard rail quebrou e seu carro pegou fogo. O piloto conseguiu se libertar e escapar do enorme incêndio, 29 segundos após a ocorrência do acidente.

Falando em um vídeo divulgado na mídia social, Grosjean disse que algumas ‘áreas cinzentas’ permanecem sobre exatamente o que aconteceu no acidente. Ele disse que o fato de não desmaiar, apesar da gravidade do impacto, foi crucial para sua sobrevivência.

“Em um impacto de quase 60G, você deve perder a consciência”, disse ele. “Você deve perder a consciência mesmo que por alguns segundos.”

Grosjean já havia descrito como temia por sua vida enquanto lutava para escapar de seu carro em chamas.

“Você normalmente não deveria estar tão atento quanto eu estava. E isso salvou minha vida. Mas gostaria que entendêssemos, com sensores no cérebro quando há um acidente, o que podemos fazer melhor no capacete, encosto de cabeça, e tudo para que o piloto, mesmo com um grande impacto, fique bem consciente e bem atento a tudo o que ele tem que fazer.”

A F1 pode aprender muitas lições com o acidente, acredita Grosjean. “Há muitas coisas que aprendemos com um acidente. No meu caso, tive sorte de estar vivo, de poder falar e de me lembrar de tudo.”

“Não tenho certeza se isso é bom para mim, mas me lembro de tudo e acredito que algumas áreas cinzentas da segurança no automobilismo já foram meio que compreendidas, mas vejo mais.”

Quase um mês após o acidente, a mão esquerda queimada de Grosjean ainda está enfaixada. Ele disse que as recentes inovações em tecnologia de segurança, incluindo o Halo, chassi mais forte, e macacão mais resistentes ao fogo, explicam por que seus ferimentos não foram ainda piores.

“Sem o Halo, e não é uma novidade que eu era totalmente contra o Halo quando ele entrou na Fórmula 1, eu não estaria aqui para falar com você. Acho que foi uma das maiores medidas de segurança implementadas nos últimos anos.”

“Também o macacão, este ano o regulamento foi alterado para resistência ao fogo e aumentado em 10 segundos. Os regulamentos falam em 20 segundos, eu fiquei 29 segundos nas chamas, escapando com uma pequena queimadura na minha mão direita e uma um pouco mais severa na minha mão esquerda.”

“A força do chassi vem crescendo a cada ano, e o cockpit ficou inteiro e me protegeu. Eu ainda fui capaz de escapar e sair das chamas. Se o chassi tivesse sido quebrado, as pernas estariam perdidas, quebradas, tanto faz, eu não seria capaz de me levantar e sair”, acrescentou.

 

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