O GP de Abu Dhabi, marcado para domingo (7), será a última corrida em que os pilotos utilizarão o DRS na Fórmula 1. Introduzido em 2011 no GP da Espanha, o sistema se tornou essencial para facilitar ultrapassagens.
O DRS, ou Sistema de Redução de Arrasto, consiste em uma aba móvel na asa traseira que diminui o arrasto aerodinâmico e aumenta a velocidade. O piloto aciona o sistema por um botão no volante, mas ele só pode ser utilizado dentro das zonas específicas e quando o carro perseguidor está a menos de um segundo do carro à frente no ponto de detecção.
Na classificação, o DRS também é permitido sem a presença de outro carro à frente, mas ainda assim restrito às zonas designadas. Problemas com o sistema já aconteceram, como no GP do Bahrein de 2013, quando a asa travou no carro de Alonso, tornando-o incontrolável e forçando seu abandono.
Porém, a partir de 2026, com os novos regulamentos técnicos da categoria, o DRS será substituído por aerodinâmica ativa e um sistema de impulso elétrico. As asas dianteira e traseira poderão ser ajustadas em duas configurações principais: uma de baixo arrasto para as retas e outra de alta sustentação para curvas, garantindo mais aderência e estabilidade.
Também será introduzido o Manual Override Mod (MOM), que permitirá ao piloto perseguidor liberar um breve impulso de energia elétrica, funcionando como um “push-to-pass”.
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