Carlos Sainz comentou sobre a forma como a Red Bull lida com seus pilotos e disse que isso torna a Fórmula 1 ainda mais difícil.
O piloto espanhol falou após a equipe decidir rebaixar Liam Lawson depois de duas corridas em 2025. O neozelandês teve dificuldades para se adaptar ao RB21, abandonou a corrida na Austrália e terminou em último nas classificações para a sprint e corrida principal na China.
Com isso, Lawson foi mandado de volta para a Racing Bulls, e Yuki Tsunoda assumiu seu lugar na Red Bull. O japonês agora se junta à lista de pilotos que dividiram a equipe com Max Verstappen, que inclui Daniel Ricciardo, Pierre Gasly, Alex Albon, Sergio Pérez e agora Lawson.
Sainz que já passou pela academia da equipe e correu pela Toro Rosso antes de ir para a Renault, conhece bem como as coisas funcionam na Red Bull.
“Bem, acho que essa é a dura realidade da Fórmula 1”, disse Sainz. “Não é nada novo ou algo que não tenhamos visto antes. Infelizmente, nesse esporte, só as últimas duas ou três corridas que você faz contam.”
“Mas, ao mesmo tempo, basta uma boa corrida para tudo mudar, e a percepção das pessoas muda completamente. Pode acontecer comigo também. Se eu tiver um bom fim de semana aqui, ninguém vai lembrar das duas primeiras corridas e de como foram,” acrescentou.
A Red Bull tem um histórico de decisões rápidas com seu segundo carro. Gasly não completou uma temporada inteira na equipe principal, e Nyck de Vries foi dispensado da AlphaTauri após 11 corridas. O caso de Lawson gerou ainda mais discussões.
“É um esporte difícil e, na Red Bull, provavelmente é ainda mais”, admitiu Sainz.
“Também é ainda mais complicado por causa da forma como esse programa é administrado e como ele funciona. Mas não é novidade. Quando você está lá, sabe o que te espera”, concluiu.
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