Fórmula 1: Saída de Drugovich abre espaço para Tsunoda na Aston Martin

Os rumores de que Yuki Tsunoda pode assegurar um futuro na Fórmula 1 na Aston Martin, ganharam força após Felipe Drugovich anunciar seu mudança para a Fórmula E como piloto titular na temporada 2025/26. O brasileiro, atual piloto reserva da Aston Martin, vai competir pela equipe Andretti na categoria totalmente elétrica, abrindo a possibilidade de uma vaga no time de Silverstone.

Campeão da Fórmula 2 em 2022, Drugovich não conseguiu espaço no grid da F1 e ficou restrito a sessões de treinos livres com a Aston Martin, na função de piloto reserva. Nesta última semana, o piloto brasileiro confirmou sua saída parcial do programa da equipe, ao optar por correr na Fórmula E, onde disputou duas etapas em 2024/25 como substituto de Nyck de Vries, chegando em sétimo na corrida em Berlim.

A saída de Drugovich coincide com o momento de incerteza no futuro de Tsunoda. O japonês, que assumiu o papel de companheiro de Max Verstappen na Red Bull Racing, após as duas primeiras etapas nesta temporada, tem tido dificuldades. Marcou pontos em apenas cinco das quinze corridas que participou pela Red Bull, incluindo um jejum de sete provas sem chegar ao top 10 entre Mônaco e Hungria.

Mesmo assim, Tsunoda mostrou evolução nas últimas etapas e alcançou seu melhor resultado pela Red Bull no Azerbaijão, terminando em sexto. Ainda assim, não conseguiu ultrapassar o carro da Racing Bulls de Liam Lawson, mesmo com pneus médios dezoito voltas mais novos e auxílio do DRS.

Com Isack Hadjar praticamente certo como companheiro de Verstappen em 2026 e Arvid Lindblad assumindo a vaga de Hadjar na Racing Bulls, Tsunoda teoricamente disputaria a segunda vaga na equipe satélite. Mas, segundo o ex-piloto de F1, Ralf Schumacher, existe a chance de que a Red Bull renove completamente o time, deixando tanto Tsunoda quanto Lawson fora, para formar um novo lineup com Lindblad e Alex Dunne, jovem piloto da McLaren em destaque na F2 e já monitorado por Helmut Marko.

A Aston Martin, por outro lado, fortaleceu seu vínculo técnico com a Honda, parceira histórica de Tsunoda, para 2026, o que pode tornar o time um destino natural para o japonês. Ao ser questionado sobre essa possibilidade no final de semana do GP de Mônaco, Tsunoda admitiu que a equipe ‘talvez’ pudesse se tornar seu destino de longo prazo, reforçando agora a especulação em torno de seu futuro.