Fórmula 1: Racing Bulls deixa a “pior” sede da categoria

Laurent Mekies, chefe da Racing Bulls, celebrou a mudança da equipe para uma nova sede em Milton Keynes, abandonando o que ele descreveu como a pior instalação da Fórmula 1. A equipe deixou a antiga base em Bicester, considerada obsoleta e inadequada, para se juntar à família Red Bull Racing em suas instalações.

Mekies destacou que a Racing Bulls havia superado a antiga instalação de Bicester há muito tempo. “Decidimos ir para lá há quase quinze anos. Era pequeno demais para nós, velho demais. Não quero dizer que era a pior sede da F1, mas acho que realmente era”, afirmou Mekies.

A mudança para um prédio novo traz diversos benefícios para a Racing Bulls, incluindo a proximidade com a Red Bull Racing. A equipe utiliza componentes da Red Bull em seus carros, como unidades de potência e suspensão, e será uma das duas equipes a usar o motor da Red Bull Powertrains-Ford no próximo ano. Além disso, a nova sede torna a Racing Bulls mais atraente no mercado de trabalho da F1, onde a maioria dos talentos reside no Reino Unido.

“O que temos agora é um prédio novo em folha. Começou em um campo exatamente como queríamos. Então, é uma instalação de alta tecnologia. Dá ao nosso pessoal as ferramentas perfeitas para trabalhar nas condições certas. Torna-nos um pouco mais atraentes também no mercado de trabalho, quando você vai procurar os talentos certos, ou quando quer manter seus talentos. Então, nos dá a plataforma certa”, afirmou Mekies.

A proximidade com a Red Bull também é vista como uma vantagem. “O fato de estar nos arredores do campus da Red Bull, bem, a princípio, nos sentimos mais próximos da família. Você sabe, você chega lá, tem Red Bull em todos os lugares, tem unidades de potência, tem Red Bull Racing, tem a Red Bull Advanced Technology. Então, é mais um passo de estar perto da família Red Bull. É ótimo começar a interagir com o pessoal das unidades de potência antes de 2026, e apenas atravessar a porta”, acrescentou.

“Não acho que seja uma vantagem estar dividido entre várias sedes, mas tentamos olhar para isso de forma diferente e tentamos transformar isso em pelo menos algumas vantagens. Então, não temos um único departamento que trabalha em Milton Keynes e outro que trabalha em Faenza. Estamos evoluindo para o que chamamos internamente de abordagem sem localização, o que significa que podemos contratar as melhores pessoas que pudermos na Europa, as melhores pessoas que pudermos na Inglaterra, e então cabe a nós fazer funcionar. Por exemplo, os engenheiros de corrida de Isack (Hadjar) estão baseados na Inglaterra, e os de Yuki (Tsunoda) estão baseados na Itália. É assim que vemos isso”, concluiu Mekies.



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