O desempenho da Red Bull Racing no GP de Miami de Fórmula 1, acendeu o alerta dentro da equipe. Helmut Marko, consultor da Red Bull, reconheceu que a diferença de 40 segundos para a McLaren no fim da corrida poderia ter sido ainda maior, caso Max Verstappen não tivesse segurado os rivais nas voltas iniciais.
“Simplesmente não fomos rápidos o suficiente”, admitiu Marko ao jornal austríaco Oe24. “Em volta rápida, Max é totalmente competitivo. Ele compensa muito com seu talento, o que chamo de ‘fator Max’. Mas durante a corrida, vimos que a McLaren consegue manter velocidades absurdas.”
Verstappen largou da pole em Miami, mas acabou superado primeiro por Oscar Piastri na volta 14 e, pouco depois, por Lando Norris, que garantiram uma dobradinha da McLaren, seguidos por George Russell da Mercedes. Ao final da prova, o holandês cruzou a linha de chegada com 40 segundos de desvantagem para o líder, apenas em P4.
“Essa diferença é muito grande. E teria sido ainda maior se Max não tivesse liderado nas primeiras voltas, segurando os dois carros da McLaren. Como mostra o terceiro lugar do Russell, até a Mercedes parece mais forte do que nós, então precisamos encontrar uma solução”, acrescentou.
Além do desempenho abaixo do esperado no domingo, a Red Bull também cometeu erros na corrida Sprint. Um problema no pit stop fez Verstappen ser liberado antes da hora e colidir com Kimi Antonelli, resultando em uma punição de dez segundos para o holandês. No domingo, ainda houve dificuldades com os freios do RB21 também.
“Foi um pit stop catastrófico no sábado, e não foi culpa do Max. Muita coisa está acontecendo neste momento”, concluiu Marko, em tom de preocupação.
A Red Bull terá pouco tempo para reagir, já que a próxima etapa da temporada será o GP da Emília-Romanha, em Ímola, onde a equipe planeja introduzir novas atualizações no carro.