A Aston Martin começa a colher os primeiros resultados da chegada de Enrico Cardile, novo diretor técnico da equipe, contratado junto à Ferrari após uma disputa legal que atrasou seu início de trabalho. O italiano agora atua sob a liderança de Adrian Newey, parceiro técnico da equipe, que já trabalha no projeto dos carros de 2026.
O CEO e chefe de equipe Andy Cowell destacou a influência inicial de Cardile no time de Silverstone: “Enrico é uma pessoa maravilhosa, com uma enorme experiência na Fórmula 1, tanto em métodos organizacionais quanto no entendimento técnico. Ele não está conosco há muito tempo, mas a equipe já sente esse impacto inicial, e estou animado para ver como isso vai se desenvolver à medida que ele se integra totalmente”, afirmou.
Cowell também destacou a importância de contar com profissionais de peso no processo de crescimento da equipe: “Poder trabalhar com pessoas como Enrico, Adrian e todas as outras grandes mentes que temos, é extremamente empolgante. Adrian deu um grande impulso à forma como a equipe encara o trabalho e as pessoas estão animadas, sorrindo com os resultados que estão vendo.”
Em vídeo divulgado pela Aston Martin, Cardile explicou o que o motivou a aceitar o novo desafio: “É muito empolgante fazer parte desta equipe porque acredito fortemente que ela tem tudo o que precisa. Muitas coisas me impressionaram positivamente. O campus é incrível e, como engenheiro, o túnel de vento é literalmente de tirar o fôlego, pela tecnologia e pelo nível de avanço”, disse ele.

O italiano também destacou a visão de Newey e o papel de Cowell: “Há a visão sem concessões de Adrian e a busca constante por melhorar cada detalhe do carro. Com Andy, encontrei um engenheiro vigoroso, atento, como Adrian, a cada aspecto do processo. As pessoas aqui são extremamente abertas para enfrentar os desafios juntas e dispostas a mudar a forma como trabalham. Existe uma forte vontade de progredir e melhorar”, acrescentou.
Embora satisfeito com os avanços recentes, Cowell frisou que o foco principal da Aston Martin já está em 2026: “Os resultados desde o pacote de atualizações em Ímola foram positivos e depois seguimos com elementos como a nova asa dianteira. Claro que gostaríamos de dedicar mais energia ao AMR25, mas quase todo o nosso tempo está sendo investido no carro de 2026”.
Sobre o desempenho em Monza, Cowell reconheceu frustrações, mas reforçou o aprendizado: “Apesar do ritmo promissor, o resultado final foi decepcionante. Questões assim são dolorosas, mas trazem oportunidade de aprendizado, e a disposição da equipe em evoluir tem sido excelente”, completou o chefe da Aston Martin.
