Fórmula 1: Cadillac destaca “mérito” na escolha de pilotos para 2026

Na semana passada, a Cadillac foi confirmada como a 11ª equipe do grid da Fórmula 1 e já começou a busca pelos pilotos para a temporada de 2026. O chefe de equipe, Graeme Lowdon, garantiu que a escolha será baseada no “mérito”.

“Nós definitivamente escolhemos por mérito. A Fórmula 1 não é um playground, é o auge do automobilismo mundial,” afirmou Lowdon.

A equipe agora pode negociar com pilotos, mas Lowdon admite que o momento pode dificultar as escolhas. “Nosso timing é um pouco diferente, porque não estávamos no mercado no ano passado. agora alguns pilotos já estão comprometidos. Por sorte, ainda há muitos bons pilotos disponíveis. Então temos que conversar com vários candidatos. Meu telefone tem tocado bastante,” disse ele.

Entre os nomes sem contrato para 2026 estão Valtteri Bottas, Guanyu Zhou e Sergio Perez. Zhou conhece Lowdon há um tempo, mas isso não significa que será escolhido ou favorecido para entrar na equipe.

“É muito cedo para entrar em detalhes porque só agora podemos ter conversas concretas. Queremos pilotos que contribuam para o projeto. Acho que Zhou fez um ótimo trabalho. Como acompanhei de perto sua carreira, não preciso que ele me explique suas habilidades, pois já vi isso em primeira mão,” comentou Lowdon.

No entanto, o chefe de equipe da Cadillac deixou bem claro que não terá nenhum favorecimento na escolha de pilotos. “Mas temos processos bem definidos para garantir que não haja favorecimento, seja para ele ou qualquer outro piloto com quem já tenhamos alguma ligação. Vamos escolher com base no mérito.”

O consultor do projeto, Mario Andretti, acredita que um piloto experiente ao lado de um jovem talento americano será o ideal para equipe. Lowdon, no entanto, disse que a nacionalidade não será um fator decisivo.

“Eu, pessoalmente, não vejo motivo para que um americano não possa ser escolhido por mérito. Os fãs gostariam de ver isso, e eu também vejo como algo possível. Mas o principal critério será sempre o mérito. O que quero enfatizar é que só o fato de alguém ser americano não significa que ele não possa ser um bom piloto de F1,” disse Lowdon.

Colton Herta é um dos nomes americanos que tem sido cogitado na equipe, mas sua entrada depende da superlicença da FIA.

“Colton não tem os pontos exigidos para a superlicença e, se isso não mudar, será um problema para ele. Não podemos escolher um piloto que não atenda aos critérios, essa é a realidade. Isso afeta a capacidade dele de guiar um carro de corrida? Não. Ele é incrivelmente talentoso, então não é surpresa que estejamos olhando para ele, assim como para vários outros pilotos,” concluiu.