Oliver Bearman acredita que a McLaren está em um nível acima dos demais no atual grid da Fórmula 1. Durante a coletiva de imprensa da FIA nesta quinta-feira em Jeddah, o jovem piloto da Haas comentou o equilíbrio entre as equipes, mas destacou o time de Woking como um ponto fora da curva.
“É muito legal ver o quão próximos todos estão. Já estamos há um bom tempo nesse conjunto de regulamentos, então todos estão chegando perto do limite de desempenho… bom, exceto talvez a McLaren, que parece ter encontrado um teto diferente”, afirmou Bearman.
O britânico também comentou sobre a intensidade no pelotão intermediário e a exigência por perfeição em cada volta. “É impressionante como cada volta conta. Vindo da Fórmula 2, eu estava animado com a chance de ter três treinos livres para me preparar, diferente de lá, onde temos apenas um treino antes da sessão de classificação.”
No entanto, Bearman enfrentou dificuldades logo na estreia da temporada, no GP da Austrália, quando praticamente não conseguiu rodar nos treinos e sofreu as consequências disso no restante do fim de semana. “Se você erra uma volta ou o acerto não está ideal, isso te afeta lá na frente. Para nós, novatos, que não conhecemos todas as pistas tão bem, isso pesa ainda mais”, acrescentou.
Apesar das dificuldades, Bearman valorizou o desafio e o alto nível de competitividade na atual F1. “É algo que pode ser incrível ou frustrante, depende do lado em que você está. Mas é muito bom fazer parte de disputas tão acirradas. A diferença entre os segmentos (Q1, Q2 e Q3) na sessão de classificação, tem sido de menos de um décimo o ano inteiro. Você precisa estar no seu melhor, e é por isso que estamos aqui”, encerrou o piloto da Haas.