F1: Wolff fala sobre downforce do W15: “Não está traduzindo em tempo de volta”

A Mercedes tem lutado contra o tempo para voltar à trilha de vitórias e sucesso na F1. Fazendo um balanço dos desempenhos recentes do W15, Toto Wolff, chefe do time, destacou que apesar de ter mais downforce que o carro antecessor, não tem sido refletido em tempo de volta.

A equipe alemã pôde aproveitar de grande hegemonia na categoria. Entre 2014 e 2021, venceu todos os Mundiais de Construtores, além de ter ficado com sete dos Mundiais de Pilotos – no último ano, Max Verstappen foi o grande campeão.

Entretanto, desde 2022, quando houve a grande mudança no pacote aerodinâmico dos carros, a Mercedes não conseguiu ainda encontrar seu caminho. Chegou a testar alguns conceitos diferentes como o zeropod, mas vendo que era uma aposta falida, abandonou no meio do caminho – desde a mudança, conseguiu apenas uma vitória no GP de São Paulo de 2022.

Ainda, a equipe tem enfrentado o pior início de campeonato desde a temporada 2011, sem nenhuma aparição no pódio em quatro etapas. Portanto, quando Wolff foi questionado se a Mercedes havia descoberto algo em Suzuka que pudesse traduzir para as próximas rodadas, apontou que “coloque os pneus traseiros na traseira e os dianteiros na frente.”

“Acho que o carro é muito complexo para nós onde o colocamos em termos de equilíbrio de erros e equilíbrio mecânico. Esses dois precisam se correlacionar. Seguimos uma certa trajetória nos últimos anos e continuamos girando em círculos. Chegamos a um ponto de dizer ‘ok, temos de fazer algo diferente’”, comentou.

“Porque estamos medindo o downforce com nossos sensores e guias de pressão, e isso significa que temos 70 pontos a mais de dowforce em uma determinada curva em Melbourne do que tivemos no ano passado. Mas no tempo de volta não é um 1 km/h mais rápido. Então, não faz sentido, onde está a limitação?”, completou.



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