Toto Wolff descartou a ideia de que contratos de longo prazo tornam pilotos de Fórmula 1 mais rápidos, em meio às negociações da Mercedes para estender os contratos de George Russell e Kimi Antonelli.
Wolff comentou que oferecer estabilidade contratual não influencia o desempenho dos pilotos na pista. “Acho que não faz diferença, porque eles já estão sob enorme pressão. Se um piloto diz: ‘Eu seria mais rápido se tivesse um contrato de dois anos’, então essa mentalidade não é a certa”, afirmou Wolff em entrevista à Sky Sports F1.
A Mercedes ainda não confirmou a renovação dos contratos, que devem seguir o formato de “um mais um” ano, com opção da equipe. Segundo Wolff, essa tem sido a prática histórica na Mercedes.
“Não, nós sempre fomos, dentro da equipe, daqueles que não optam por contratos de muito longo prazo, preferimos manter bem curto. Acho que o mais longo foi de dois anos, com algumas opções. Então, é um padrão da Mercedes,” comentou.
Russell tem sido um dos destaques da temporada e a demora na renovação surpreendeu, ainda mais após a saída de Lewis Hamilton. Quando questionado sobre por que o contrato não foi estendido já no ano passado, Wolff explicou: “Porque estávamos em um acordo de um mais um ano, e isso tem sido tradicionalmente o que fazemos.”
Apesar da confirmação de que a equipe continuará com Russell e Antonelli, as formalidades se estenderam mais do que o esperado, o que gerou especulações sobre o futuro da dupla. Esse cenário ganhou ainda mais atenção diante do interesse de Wolff em Max Verstappen.
O chefe da Mercedes chegou a conversar com o tetracampeão mundial antes das férias de verão, mas Verstappen seguirá na Red Bull até 2026. Isso abre caminho para que Russell e Antonelli continuem com contratos de curto prazo, enquanto o austríaco mantém a possibilidade de, no futuro, tentar atrair o piloto holandês.
