Toto Wolff se mostrou crítico quanto a obrigatoriedade de pit-stops no GP do Catar da Fórmula 1. O dirigente da Mercedes apontou como as estratégias precisam se desenrolar mais naturalmente em uma prova.
No final de semana em Lusail, a Pirelli anunciou que cada piloto poderia usar cada jogo de pneu por, no máximo, 25 voltas – isso somando todas as sessões.
Acontece que para o chefão austríaco, a medida nunca funciona, pois quase obriga todas as equipes a adotares as mesmas estratégias e acaba tirando mais da imprevisibilidade da corrida da F1.

“Acho que a obrigatoriedade de duas paradas nunca funciona. Acho que todo mundo vai parar nos boxes ao mesmo tempo. Já passei por isso na TTM, onde experimentamos todas as variantes: paradas obrigatórias, paradas obrigatórias dentro de um determinado período, experimentando diferentes pneus, nada disso funciona”, disse Wolff ao GPblog.
“Você só precisa deixar as estratégias se desenrolarem. É preciso deixar os pilotos pararem nos boxes em uma única parada e lutarem com pneus que se degradam, enquanto outros fazem duas paradas e lutam para voltar à frente com pura velocidade. É isso que precisa ser feito”, acrescentou.
“Acho que o Catar é um local espetacular. É um ótimo lugar. O que esses caras fizeram aqui no paddock é realmente admirável. Talvez precisemos analisar o traçado e verificar se estender a zona do DRS é a maneira mais fácil de proporcionar uma oportunidade de ultrapassagem. Talvez seja possível estreitar a Curva 1 em combinação com a zona do DRS. Então, sim, isso precisa ser analisado”, concluiu.
