F1: Wolff cogita aposentadoria, mas só após mais títulos da Mercedes

Toto Wolff afirmou que seguirá como chefe de equipe e CEO da Mercedes na Fórmula 1, pelo menos até que a equipe volte a vencer. O austríaco, que já havia considerado deixar o cargo no passado, destacou que ainda se vê como ‘executivo e chefe de equipe’ e não pretende abrir mão dessa função no curto prazo.

“Quero continuar. Pelo menos até a equipe vencer novamente, ainda me vejo como chefe de equipe executivo”, afirmou Wolff em entrevista. “Especialmente porque estou em uma posição privilegiada em que teria que me demitir a mim mesmo. Se eu não for mais chefe de equipe, posso ser CEO, presidente ou integrar o conselho de supervisão, em acordo com os outros acionistas”.

Wolff lembrou que esteve perto de deixar seu cargo em 2020 e que, originalmente, não se via envolvido no automobilismo após os 50 anos, e no momento ele está com 53. No entanto, destacou que encontrou na Fórmula 1 o seu espaço: “Agora trata-se do seguinte para mim: somos 2.500 pessoas na Mercedes. Como posso gerenciar esse esforço em uma estrutura tão grande? E como posso lidar com isso de forma a dar uma boa contribuição? É assim que eu organizo a equipe. Não há planos de mudar isso no curto prazo”, concluiu.

F1 2024, Fórmula 1, Bahrein, Sakhir
Foto: XPB Images

Sem conquistar títulos desde 2021, a Mercedes tem sofrido com as atuais regras de efeito solo. Entretanto, o novo regulamento previsto para 2026 pode recolocar a equipe em posição de destaque, especialmente pelo trabalho nos motores. Caso a Mercedes volte a conquistar títulos nesse cenário, Wolff admite que poderia, enfim, considerar se afastar do comando do time.



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