Toto Wolff, chefe da Mercedes, afirmou que o teto de gastos existente na Fórmula 1, foi fundamental para a McLaren conquistar seu primeiro título de pilotos desde 2008, com Lando Norris. O dirigente destacou que o limite orçamentário transformou a competição, pois anteriormente, as equipes mais ricas dominavam sem restrições financeiras.
Com Norris superando Max Verstappen e o companheiro de equipe Oscar Piastri, esse título encerrou uma longa sequência de vitórias da Red Bull Racing e da Mercedes, equipes tradicionalmente mais ricas. Wolff comentou que, sem o teto de gastos, a dinâmica do campeonato teria sido muito diferente, possivelmente favorecendo equipes como Red Bull e Ferrari, que possuem orçamentos mais altos: “Se não fosse o teto de gastos, estaríamos de volta àquela ‘corrida armamentista’, e talvez não fosse a McLaren lutando no topo, mas nós”, disse o chefe da Mercedes.
A introdução do teto de orçamento em 2021, ajudou a equilibrar as forças no grid, tornando a concorrência mais nivelada. Para Wolff, sem essa medida, as grandes equipes continuariam gastando mais, o que tornaria o título mais difícil de alcançar para times com menos recursos financeiros.

Norris, por sua vez, compartilhou uma visão semelhante, destacando que a McLaren conseguiu superar seus concorrentes de forma significativa no desenvolvimento do carro: “Nós superamos todas as equipes em termos de desenvolvimento. E em uma época com tantas restrições, como o limite orçamentário e menos tempo no túnel de vento, isso favoreceu a nossa equipe”, afirmou Norris. Ele também destacou que alcançar seu primeiro título foi uma grande conquista, especialmente considerando a situação da McLaren apenas três anos antes.
A vitória da McLaren em 2025 simboliza não apenas o sucesso técnico e estratégico da equipe, mas também os impactos significativos das regras de orçamento na Fórmula 1, que ajudaram a abrir o caminho para a ascensão de uma nova força na categoria.
