F1: Williams registra prejuízo de US$ 67 milhões, mas mantém reconstrução

A Williams registrou um prejuízo de cerca de US$ 67,3 milhões no último ano fiscal, apesar de receber um aporte massivo de US$ 747,1 milhões dos seus proprietários em 2024. Mesmo assim, os números representam uma melhora em relação a 2023, dentro do plano de reconstrução da equipe para voltar ao topo da Fórmula 1.

Segundo os dados divulgados, a equipe faturou pouco menos de US$ 242,3 milhões em 2024, com despesas operacionais de US$ 237,2 milhões, um aumento de US$ 20,2 milhões em relação ao ano anterior. A Williams encerrou o ano com US$ 33,7 milhões de caixa disponível e um patrimônio líquido de US$ 169,4 milhões, contra US$ 87,6 milhões em 2023.

“Embora o Grupo ainda esteja em posição de prejuízo, isso está de acordo com as expectativas e com a estratégia de continuar investindo em todas as áreas do negócio, para impulsionar tanto o desempenho na pista quanto o comercial no médio e longo prazo”, afirmou Matthew Savage, um dos diretores da equipe. “O balanço permanece sólido, fornecendo uma base financeira segura para continuar a estratégia de longo prazo da equipe de retornar à frente do grid e ser financeiramente estável.”

Em outubro de 2024, a Williams levantou US$ 365,5 milhões por meio de uma emissão de ações, seguida de mais US$ 382,3 milhões em dezembro, totalizando os US$ 747,1 milhões investidos no ano passado. Desde setembro de 2020, já foram injetados mais de US$ 2,02 bilhões via alocações de ações, sob a gestão da Dorilton Capital, que adquiriu a equipe por US$ 200 milhões em 2020.

Carlos Sainz (ESP) Atlassian Williams Racing FW47.
Foto: XPB Images

A operação já reflete crescimento, pois em 2025, a Williams soma 101 pontos no campeonato de construtores no momento, contra apenas 17 pontos em 2024, com sete GPs e três corridas Sprint ainda pela frente. O desempenho na pista, impulsionado pela chegada de Carlos Sainz ao lado de Alex Albon, deverá render um bônus financeiro expressivo em 2026 com o aumento do prêmio pago pela Fórmula 1.

Também, a equipe firmou em janeiro um novo contrato de ‘naming rights’ com a Atlassian, descrito como ‘o maior da história da Williams’, e segue atraindo patrocinadores como Komatsu, Mercado Libre, Globant, Keeper Security, Vast Data e Zoox.

Com a base financeira fortalecida e resultados crescentes na pista, a Williams acredita estar no caminho certo para consolidar sua reconstrução e garantir estabilidade a longo prazo.



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