Chefe da Williams, James Vowles, explicou o motivo de apresentar um pedido de revisão da penalidade de Carlos Sainz em Zandvoort, no GP da Holanda de Fórmula 1.
Sainz disputava a sétima posição com o piloto da Racing Bulls na primeira relargada após o safety car. Os dois seguiram lado a lado pela primeira curva, quando Liam Lawson perdeu o controle, o que resultou no toque que causou furos de pneu em ambos os carros.
Para o chefe da Williams, James Vowles, a decisão dos comissários foi equivocada: “Para mim, se você olhar a câmera on-board do Lawson, não do Carlos, verá que a cabeça dele está completamente voltada para os retrovisores”, disse Vowles à Sky Sports F1.
“Ele não está olhando para frente. Está olhando para os retrovisores naquele momento. E quando o carro sai da trajetória, entra no fluxo turbulento e ele perde o controle. Então, é possível ver isso na câmera de Carlos: o carro não se move lateralmente de forma suave, abrindo a direção. Ele perde o controle e cruza um metro da pista em direção ao Carlos. E se você apenas abre a direção, o outro carro se afasta. Mas se há um movimento repentino que causa uma situação de acidente, para mim isso é um incidente de corrida,” acrescentou.
Segundo Vowles, a Williams não busca alterar o resultado da prova, já que a punição não interferiu na pontuação final de Sainz. O objetivo do pedido de revisão é a retirada dos dois pontos da superlicença do espanhol.
“Lawson não tinha intenção de atingir o Carlos. E o Carlos também não fez nada além de colocar o carro ali, esperar o momento, forçar o Lawson para fora e depois tentar voltar por dentro. O que importa para mim é: há dois pontos na superlicença do Carlos. Mas, mais importante, eu gostaria de ter uma conversa direta para que todos saibamos como correr no futuro. Se isso for considerado o padrão, então pelo menos teremos clareza sobre como se deve competir,” completou.
