F1: Wheatley aponta desafios da Sauber na transição para Audi

O chefe da Sauber, Jonathan Wheatley, admitiu que a transformação da equipe suíça em time de fábrica da Audi a partir da temporada 2026 da Fórmula 1, tem impactado a capacidade de otimizar os finais de semana de corrida este ano. Segundo ele, a adoção de novos processos e ferramentas ainda está em fase inicial, o que torna difícil prever o desempenho do carro com precisão.

“Falamos sobre isso internamente, sabe? Porque se você realmente consegue prever seu ritmo, então pode escolher a estratégia de pneus para o fim de semana com base nisso”, afirmou Wheatley após o GP do Azerbaijão, em Baku. “Mas, novamente, somos uma equipe que está apenas no começo da nossa jornada e transformação para um time de fábrica no próximo ano.”

A Sauber ocupa atualmente o oitavo lugar no campeonato de construtores da Fórmula 1, com 55 pontos, um salto considerável em relação à temporada anterior, quando a equipe quase passou em branco. Mesmo assim, Wheatley destacou que as ferramentas de estratégia recém-implantadas ainda não inspiram a mesma confiança que ele tinha em sua passagem pela Red Bull Racing.

Gabriel Bortoleto (BRA) Sauber C45.
Foto: XPB Images

“Estamos aprendendo”, disse ele. “Temos ferramentas de estratégia agora que só foram escritas em janeiro e fevereiro. Estamos vindo de uma posição muito diferente e acho que talvez eu esteja acostumado a prever com mais confiança qual será o ritmo do carro nos próximos eventos do que consigo fazer aqui”, finalizou o chefe da Sauber.

Wheatley também saiu em defesa de Nico Hulkenberg, que recentemente tem sido superado por Gabriel Bortoleto inclusive nas sessões de classificação aos sábados, área considerada um ponto forte do alemão. O dirigente reforçou sua confiança no veterano, afirmando que acredita na recuperação do experiente piloto nas próximas etapas.



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