O pódio conquistado por Carlos Sainz no GP do Azerbaijão de Fórmula 1, teve um significado especial para o espanhol e para a Williams. Após seis corridas sem pontuar, Sainz encerrou o jejum com um terceiro lugar em Baku, resultado que surgiu logo depois de uma conversa importante com o chefe da equipe, James Vowles.
Segundo afirmou Vowles, os dois se encontraram para jantar na quinta-feira, antes do início das atividades de pista em Baku. O dirigente descreveu o momento como um ‘ponto de reset’, essencial para alinhar expectativas e fortalecer a relação: “Carlos e eu temos uma relação muito boa, em que falamos de forma aberta e honesta sobre o que está acontecendo, o que está errado, o que está certo e como podemos capitalizar isso juntos”, disse ele.
Para Vowles, a performance nunca foi o problema de Sainz, mas sim uma soma de fatores que complicaram sua adaptação após a saída da Ferrari: “O mais importante é isso, a performance sempre esteve lá. Se não estivesse, seria realmente difícil. Tivemos muitas coisas acontecendo ao longo da temporada, e não dá para apontar apenas uma”, acrescentou.

O chefe da Williams disse ainda que o jantar ajudou a reestabelecer a confiança: “Naquele encontro, foi basicamente um ponto de reinício: ‘O que vamos fazer daqui para frente? Como posso ajudar? E como fazemos isso juntos?’. Carlos estava em um ótimo estado de espírito naquele momento. Não me surpreendeu vê-lo chegar para o fim de semana de corrida disposto a lutar, porque esse era o humor que ele tinha desde o início”, completou.
Sainz brilhou já na sessão de classificação, ficando com a segunda posição no grid após liderar parte do Q3, e confirmou o desempenho sólido na corrida ao garantir o terceiro lugar. Foi o seu primeiro pódio pela Williams e também seus primeiros pontos desde o GP do Canadá, encerrando um período difícil de seis provas sem resultados no top-10.
