James Vowles, chefe da Williams, foi enfático ao afastar especulações sobre a Mercedes dominando a temporada 2026 da Fórmula 1. Apesar da equipe de Brackley ter sido uma referência no desenvolvimento de unidades de potência desde a mudança para os motores turbo-híbridos em 2014, Vowles afirmou que ninguém pode prever como as equipes se posicionarão com as novas regulamentações, que dividirão os motores 50-50 entre potência de combustão e elétrica.
Embora a Mercedes tenha se destacado no passado, a mudança nas regras de 2026, que inclui o fim do componente MGU-H, deixa um cenário incerto. A expectativa de domínio da Mercedes é amplificada por algumas equipes que, segundo Vowles, estariam criando uma narrativa para pressionar por revisões nas regulamentações. O chefe da Williams afirmou que essas previsões não são baseadas em dados concretos, mas em especulações de concorrentes tentando moldar o futuro da competição.
Vowles também elogiou a qualidade dos outros fabricantes, citando a Ferrari e a Honda como competidores fortes: “Eu duvido fortemente que a Ferrari tenha feito um trabalho ruim. Eles são muito bons em acertar ano após ano”, disse ele, destacando o desempenho impressionante da Honda em 2025, que foi considerada uma referência de potência na última temporada.
Embora a Mercedes tenha feito bons preparativos para 2026, o que ajuda a Williams que utiliza motores Mercedes, Vowles reforçou que o futuro é imprevisível: “O que posso dizer é que a preparação foi boa. Vamos ver como isso se traduz”, acrescentou.
A Williams, que vem evoluindo desde a chegada de Vowles em 2023, terminou em 5º lugar no Campeonato de Construtores em 2025, o melhor resultado da equipe desde 2017. Vowles, no entanto, afirmou que as expectativas para 2026 são mais realistas: “O objetivo sensato é avançar a cada ano. Chegar ao top 3 seria algo aspiracional”, concluiu, reconhecendo que, embora o salto seja possível, é improvável para a equipe alcançar um lugar entre os três primeiros de imediato.
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