F1: Vitantonio Liuzzi comenta sobre sua saída “injusta” da Red Bull em vista de aspectos políticos

Em 2005, Vitantonio Liuzzi conquistou uma vaga na Red Bull após vencer o campeonato de Fórmula 3000 em 2004. Contudo, o assento foi dividido com Christien Klien, ex-piloto da Jaguar, assim, ambos se revezam a cada quatro fins de semana. 

O sistema não funcionou, conforme relatado por Liuzzi ao site da Fórmula 1: “Mas depois da primeira troca, percebemos que não era bom para ele [Klien], nem para mim. Decidi sair e o próprio Dietrich Mateschitz [dono da Red Bull] veio até mim e disse: ‘Não se preocupe, estamos planejando comprar outra equipe, uma equipe italiana, e gostaria de fazer de você o primeiro piloto com uma marca totalmente italiana. Ela se chamará Toro Rosso’.”

Assim como prometido por Mateschitz, a Red Bull comprou a Minardi, que passou a se chamar Toro Rosso. Em 2006 e 2007, Liuzzi foi então titular da equipe, porém acabou somando somente quatro pontos nas duas temporadas, o que levou a equipe substituí-lo por Sebastien Bourdais.

“Naquela época foi muito difícil porque Mateschitz tinha muita gente ao seu redor tentando convencê-lo de um ponto de vista diferente”, contou Liuzzi, que recebia cada vez menos apoio. 

“Havia [Gerhard] Berger, [Niki] Lauda – não só eles, mas sete, oito pessoas dando opiniões a Mateschitz, então não foi um período fácil – havia muita política na equipe em 2006, 2007”, continuou o italiano. 

“Na verdade, eu saí da Toro Rosso por causa de Berger. Em 2007, por política, ele me tirou da Red Bull. Se não, eu teria ficado lá por muito tempo. Foi feito de uma maneira ruim. Realmente não foi uma situação justa”, afirmou Liuzzi. 

Após deixar a Red Bull, Vitantonio ainda pilotou na F1 pela Force India e pela Hispania Racing entre 2009 e 2011. Depois competiu na Fórmula E e GT. Hoje, atua como comissário da FIA na Fórmula 1. 



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.