F1: Villeneuve aponta “maldição” do segundo assento da Red Bull

Jacques Villeneuve, campeão mundial de F1, levantou a teoria de que o segundo assento da Red Bull estaria amaldiçoado, destacando a dificuldade da equipe em encontrar um piloto capaz de chegar no mesmo nível de Max Verstappen.

Em entrevista à Sky Sports F1, o canadense também criticou a passagem de Sergio Perez pela equipe, afirmando que o mexicano “nunca foi um campeão mundial” e não tinha desempenho necessário para entregar resultados consistentes.

“(Sergio) Perez, em seu auge não ia melhorar, mas ele nunca foi um campeão mundial para começar”, disse Villeneuve.

Villeneuve explicou que muitos pilotos não tem a capacidade técnica de ajudar no desenvolvimento do carro: “Alguns chegam e não sabem como trabalhar no setup. Apenas dizem ‘estou com um pouco de subesterço’ ou copiam o que Max faz. Isso não ajuda a equipe a evoluir. Durante a temporada, eles se distanciam cada vez mais”, afirmou.

Ele também criticou a forma como a Red Bull promove jovens pilotos. Ele citou Pierre Gasly e Alex Albon, afirmando que ambos não estavam prontos quando assumiram o segundo assento e que não tiveram tempo suficiente para se adaptar como novatos: “Esses dois pilotos estão melhores agora do que quando estavam na Red Bull”, disse.

O canadense destacou que encontrar um piloto do nível de Max Verstappen é um desafio para a Red Bull: “Max é um piloto à moda antiga, e não há muitos como ele hoje em dia. Antes havia mais, mas agora é raro encontrar alguém que consiga trabalhar com a equipe e ajudar a evoluir o carro”, explicou Villeneuve.

Atualmente, a Red Bull enfrenta dificuldades com seu segundo cockpit. Yuki Tsunoda ainda não se adaptou ao RB21, enquanto Verstappen já conquistou três vitórias na temporada de 2025. Em 2026, a equipe terá a oportunidade de encerrar a chamada “maldição” e colocar o segundo carro na pontuação.



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