A Red Bull teve mais uma vez performances bem distintas com seus pilotos. Max Verstappen, que largou em quinto, recebeu a bandeirada na quarta colocação, enquanto Lawson terminou na P15, depois de largar dos boxes.
Após o Grande Prêmio da China, da madrugada deste domingo, o tetracampeão mundial reconheceu que o final de prova foi positivo para a equipe de Milton Keynes.
“Hoje, o começo da corrida foi bem difícil com pneus médios. Nós nos propusemos a fazer nosso ritmo, que era um pouco mais lento, pois estávamos trabalhando para tentar não destruir nossos pneus. Com o pneu duro, foi um começo difícil, mas no segundo turno o desempenho foi muito mais promissor e estávamos vendo muito mais ritmo no carro”, analisou Verstappen.
“Podemos tirar muitas lições deste fim de semana e espero que isso signifique que podemos exibir um melhor desempenho no Japão, especialmente em um circuito que eu realmente gosto de pilotar. Ainda temos muito trabalho a fazer, pois não estamos onde queremos e nosso carro não é tão fácil de pilotar, mas pelo menos os últimos movimentos foram mais promissores e há muito que podemos voltar e analisar. No geral, foi uma boa corrida em Xangai: é uma ótima pista e uma ótima cidade”, concluiu Verstappen.
Já para Lawson, que largou do pit lane, a corrida em Xangai foi uma prova de recuperação. O neozelandês explicou que a Red Bull tentou melhorar o equilíbrio do carro, mas a mudança acabou piorando a situação.
No sábado, Lawson já tinha falado que precisava de mais tempo para se adaptar ao carro. Após a corrida ele voltou a comentar sobre isso.
“Foi bem difícil. Tentamos algo diferente, e foi uma aposta tentar e descobrir a configuração do carro. Tentamos fazer algo agressivo, e não funcionou muito, foi um passo bem grande, mas lutamos com o ritmo, e o carro parecia mais complicado do que Melbourne. Nosso ritmo na sprint ontem foi melhor. Não é algo que você pode colocar em palavras, é uma janela muito pequena com este carro e se você errar, isso te castiga”, declarou Lawson.
“Quanto mais dirigimos, mais tentamos coisas e aprendemos com elas, infelizmente não foi na direção certa hoje. Eu só preciso dirigir este carro mais rápido. Não tem nada a ver com pressão externa, a equipe tem sido extremamente solidária. É uma pista única aqui, mas vamos refletir e aprender com ela daqui para frente”, pontuou.
Além dos pilotos, Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, também trouxe sua visão sobre o Grande Prêmio da China.
“Hoje foi uma corrida de duas partes para o Max. Não tivemos velocidade na reta hoje como você pode ver, a Ferrari foi devidamente rápida na reta. Já o Verstappen, entregou quando precisou e fez uma ótima ultrapassagem em Charles para terminar em quarto. Foi um dia difícil para o Liam, ele estava com dificuldades em alguns pontos e teve alguns problemas de equilíbrio. Temos muito o que analisar depois de hoje, cedemos muito no primeiro stint e precisamos entender as limitações que estavam lá”, analisou Horner.
“Fomos competitivos na segunda metade da corrida, mas havíamos cedido muito terreno. Muitas lições para levar e sabemos onde precisamos melhorar, mas ainda conseguimos sair com 12 pontos e mantivemos a proximidade com os principais concorrentes”, finalizou o chefe de equipe.