Pouco antes de Christian Horner ser oficialmente afastado de suas funções na Red Bull Racing, Max Verstappen fez questão de defender o então chefe de equipe em meio à queda de desempenho do time na temporada 2025 da Fórmula 1.
Horner, que comandava a Red Bull desde 2005, foi desligado no dia 09 de julho, após vinte anos à frente da equipe, acumulando 124 vitórias e 14 títulos entre de construtores e de pilotos na Fórmula 1. Sua saída ocorreu sem que, segundo o próprio, uma justificativa formal fosse apresentada. A mudança foi comunicada pela Red Bull GmbH, com Laurent Mekies, ex-chefe da Racing Bulls, assumindo as funções de chefe de equipe e CEO na equipe principal.
Nas corridas que antecederam sua demissão em 2025, a Red Bull vinha enfrentando dificuldades significativas, com Verstappen conquistando apenas duas vitórias este ano, uma queda de desempenho marcante se comparada à temporada de 2024 e principalmente de 2023.

Em entrevista concedida seis dias antes do desligamento de Horner, Verstappen evitou responsabilizar a gestão da equipe pelos resultados mais recentes: “É sempre fácil dizer que, quando tudo está indo bem, a gestão está funcionando. Se você fizesse essa pergunta em 2023, diria que a Red Bull estava indo muito bem, então tudo estava funcionando.”
Verstappen argumentou que a oscilação no desempenho não deve ser atribuída de forma simplista à liderança da equipe: “É fácil culpar a gestão, mas não acho que isso seja algo negativo”, acrescentou.
Ele ainda comentou sobre as limitações do carro neste ano: “Os problemas de equilíbrio melhoraram um pouco, mas em algumas áreas ainda somos frágeis. Nas curvas de baixa velocidade, não estamos bem, e especialmente nas de média velocidade, a McLaren é muito forte e nós não conseguimos acompanhar”, completou o piloto holandês.
