Max Verstappen afirmou em Las Vegas, que pretende correr com um número diferente a partir de 2026, e que sua escolha já está definida. O holandês quer adotar o número 3, embora admita que isso só será possível caso a FIA e a Fórmula 1 autorizem a mudança.
“Meu número favorito é o 3, mas ainda tenho que esperar para ver se isso realmente é possível e permitido”, afirmou Verstappen, em declaração publicada pelo De Telegraaf. “Vou ver isso durante o intervalo entre as temporadas. No fim das contas, isso não importa tanto para mim”.
A discussão ganhou força após a reunião mais recente da Comissão de F1, que indicou abertura para atender pedidos de troca de número. Até agora, os pilotos eram obrigados a manter o mesmo numeral por toda a carreira, com exceção do campeão mundial, que tinha a opção de usar o número 1.

O desejo de Verstappen esbarra em uma particularidade: o número 3 pertenceu a Daniel Ricciardo, ex-companheiro e amigo do holandês. Quando Verstappen estreou na F1, em 2015, o número já estava em uso pelo australiano, e por isso, indisponível.
Mesmo com Ricciardo fora do grid, a adoção não é automática. As regras atuais determinam que um número só pode ser reutilizado após dois anos completos desde a saída do piloto que o utilizava. Quando a temporada 2026 começar, Ricciardo terá deixado a categoria há cerca de seis meses a menos do que o necessário.
Assim, Verstappen depende de uma flexibilização da FIA e da F1 para finalmente colocar o número 3 no carro.
