F1: Verstappen minimiza impacto da saída de Newey da Red Bull

Max Verstappen surpreendeu ao sugerir que a saída do lendário projetista Adrian Newey da Red Bull em 2025, pode não ser necessariamente negativa para a equipe.

A Red Bull anunciou na semana passada que Newey deixará a equipe no início do próximo ano, encerrando uma parceria de quase duas décadas repleta de sucessos. O britânico de 65 anos é responsável pela concepção dos carros que conquistaram 25 títulos na Fórmula 1, incluindo os três títulos consecutivos de Verstappen.

Mesmo com o favoritismo da Red Bull para conquistar os títulos de pilotos e construtores novamente este ano, a saída de Newey gera receio sobre o desempenho da equipe, principalmente a partir de 2026, quando entram em vigor os novos regulamentos da categoria.

No entanto, Verstappen aposta em possíveis efeitos positivos com a ausência de Newey, como a ascensão de novos talentos técnicos.

“Não posso falar por todos”, disse Verstappen quando questionado sobre o temor de um êxodo na Red Bull devido à saída de Newey. “No momento, todos estão felizes com suas funções na equipe. Quem sabe o que pode acontecer? Talvez a saída de Adrian traga algo positivo.”

“Isso nem sempre parece negativo, sabe? Não estou querendo desmerecer Adrian, mas em muitas empresas ou esportes, quando alguém que está há muito tempo na equipe sai, nem sempre é algo ruim. Pode ser uma chance para promover jovens talentos”, acrescentou.

“Claro que nunca haverá outro Adrian Newey, mas isso também é bom, porque seria chato se todos fossem iguais a ele. É importante reconhecer tudo o que ele fez pela equipe, mas também é crucial trabalharmos com as pessoas que temos disponíveis, e elas são muito competentes”, disse Verstappen.

O pai de Verstappen, Jos, afirmou que a notícia da saída de Newey, reforça seu receio de um colapso na Red Bull caso Christian Horner permanecesse como chefe de equipe. O piloto holandês, recentemente cogitado para uma possível mudança para a Mercedes, evitou comentar a diferença de opinião entre ele e seu pai.

“Aprendi a não falar tudo na imprensa. Isso não beneficia ninguém, nem a mim, nem a equipe, nem ninguém no paddock. Nem sempre preciso expor tudo o que penso”, finalizou o piloto holandês.



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