Max Verstappen acredita que o equilíbrio cada vez maior na Fórmula 1 em 2024, é consequência de regras restritivas que limitam a criatividade das equipes.
A Red Bull Racing dominou a categoria desde o retorno dos carros de efeito solo em 2022, e Verstappen capitalizou conquistando um recorde de 19 vitórias em 22 corridas.
No entanto, apesar de iniciar a temporada atual com quatro vitórias nas seis primeiras provas, a Red Bull viu seus adversários diminuírem a diferença e exercerem maior pressão.
A McLaren provou ser a rival mais consistente, com Lando Norris vencendo em Miami e brigando pela vitória em Ímola e Canadá. A Ferrari também triunfou em Mônaco e segue como mais uma ameaça no campeonato, com a Mercedes demonstrando uma recuperação desde Montreal.
Verstappen nega que o RB20 esteja abaixo do esperado, e afirmou que a aproximação das equipes era inevitável à medida que elas replicavam o conceito da Red Bull.
“Eu acho que o problema está mais nesses regulamentos, que não oferecem muitas direções diferentes”, disse Verstappen quando questionado sobre a aproximação da concorrência.
“Com os carros das regras antigas, como em 2021, havia muito mais que você podia fazer. Aqui, eu sinto que se chega a um teto rapidamente, bem mais fácil do que com os outros carros.”
“Então, sim, algumas equipes são muito boas em analisar tudo o que fazemos, e às vezes você vê soluções parecidas, mas isso é normal. Eu faria o mesmo se estivesse atrás, analisaria a melhor equipe e tentaria aprender com o que eles estão fazendo”, acrescentou.
Apesar de vencer em Montreal e aumentar sua liderança no campeonato, Verstappen reconhece a necessidade de elevar seu próprio nível para segurar a investida dos rivais. “Acho que é normal ter que pilotar mais perto de 100% em corridas com mais pressão. Eu já fiz isso no passado. Mas é natural quando as equipes se aproximam. Em algumas corridas do ano passado, não era preciso ir ao limite. É assim que funciona”, encerrou o holandês.