Frédéric Vasseur apontou como o teto de gastos será um ponto importante para a temporada 2026 da Fórmula 1. O dirigente destacou como as equipes precisarão tomar cuidado para não ficarem ‘queimando’ dinheiro.
A partir do próximo ano, o limite de gastos será jogado para $215 million, mas o valor reflete não apenas a inflação, mas também outros custos adicionais que agora serão colocados nas contas das equipes.
Ainda, um novo regulamento técnico entrará em vigor e portanto, o francês sugeriu que o limite de custos, e não as ferramentas disponíveis para as equipes, será a principal consideração no desenvolvimento dos carros da equipe.
“Acho que o fator determinante para a introdução de atualizações não será a capacidade de desenvolvimento no túnel de vento”, disse.
“O fator determinante para a introdução de atualizações será o limite de custos. Isso significa que teremos de ser inteligentes para usar bem o orçamento que temos para desenvolvimento e para lidar com esse orçamento para introduzir atualizações. Com certeza, quanto antes, melhor, e o mais importante, melhor ainda”, emendou.

O dirigente também destacou que a Ferrari precisará pensar logisticamente e inteligentemente sobre onde optar por apresentar as atualizações para manter os custos baixos. “Mas não é garantido que, se você começar a introduzir quatro ou cinco atualizações nas primeiras corridas… se tiver que enviar o assoalho para o Japão ou para a China, estará queimando metade do seu orçamento em desenvolvimento”, falou.
“Isso significa que precisaremos ser inteligentes no planejamento, talvez desenvolvendo mais no túnel de vento e introduzindo na terceira ou quarta corrida, quando voltarmos ao Bahrein. É uma questão que teremos que abordar no futuro, dia a dia, observando, por um lado, o que estamos obtendo do túnel de vento e qual é o custo do desenvolvimento”, continuou.
“Com certeza, se você tiver uma atualização na aba da asa dianteira, o custo é menor do que enviar o assoalho para a China”, encerrou.
