Os rumores de que Alex Dunne estaria próximo de um futuro na Red Bull Racing, ganharam destaque nos últimos dias, mas a pilota, tricampeã na W Series e atual comentarista de Fórmula 1, Jamie Chadwick, apontou um obstáculo importante nessa possibilidade: a falta da superlicença exigida pela FIA.
O irlandês de dezenove anos, que deixou o programa de jovens pilotos da McLaren antes do GP de Singapura, vem sendo um dos protagonistas na Fórmula 2 em 2025 e já testou pela equipe de Woking em treinos livres da F1. Desde então, seu nome passou a ser associado a uma possível vaga na Racing Bulls a partir de 2026 ou até mesmo já em 2027.
Ted Kravitz, jornalista da Sky Sports, afirmou que existe a chance de Dunne estrear na Fórmula 1 com a Racing Bulls já em 2026, enquanto Isack Hadjar poderia ser promovido à Red Bull Racing ao lado de Max Verstappen. Os futuros de Yuki Tsunoda e Liam Lawson, por outro lado, seguem indefinidos.
Mas segundo Chadwick, o entusiasmo em torno de Dunne precisa ser analisado com cautela: “O grande porém é que ele não tem uma superlicença, e precisa terminar entre os três primeiros da F2 para conseguir uma. Embora ele seja agressivo, rápido e sempre emocionante de assistir, não teve um ano consistente. Além disso, está apenas no seu ano de estreia. Então, se a Red Bull pode realmente levá-lo já para o próximo ano, é outra questão. Pode ser que nem seja uma opção”, disse ela.

Atualmente, Dunne ocupa a quinta posição no campeonato da Fórmula 2, 58 pontos atrás do líder Leonardo Fornaroli, o que complica sua situação para alcançar os pontos necessários para a superlicença da FIA.
Mesmo com essa questão, Helmut Marko, consultor da Red Bull, não esconde a admiração pelo jovem talento: “Alex Dunne é um piloto jovem, agressivo e muito rápido. Isso o torna um bom encaixe para a Red Bull. E como ele está absolutamente livre agora, após o fim do acordo com a McLaren, certamente vamos conversar com ele”, afirmou.
O futuro de Dunne, portanto, dependerá não apenas do interesse da Red Bull, mas também de sua capacidade de encerrar a temporada da Fórmula 2 entre os primeiros colocados e garantir a superlicença da FIA.
