O GP do Catar neste próximo final de semana, é marcado por curvas de alta energia, zebras exigentes e uma pressão intensa sobre os pneus, é uma das provas mais desafiadoras do calendário da Fórmula 1. Para o piloto da Aston Martin, Lance Stroll, o evento em Lusail exige resistência física, mental e mecânica, principalmente devido às exigências do circuito e o calor, que mesmo com a corrida sendo realizada à noite, afeta o desempenho dos pilotos.
Em uma entrevista, o canadense destacou as dificuldades da transição entre os GPs de Las Vegas e Catar: “É uma das semanas mais difíceis do ano. Las Vegas é um lugar agitado, tanto dentro quanto fora da pista, e depois você entra em um ambiente completamente diferente no Catar”, disse Stroll. No entanto, ele destacou que a experiência do ano passado, ajudou a equipe a se adaptar mais rapidamente à mudança de ambiente.
Além disso, o piloto canadense mencionou que, para começar bem a semana, ele fez uma parada no AMR Technology Campus para trabalhar no simulador e realizar ajustes para 2026, como o ajuste do banco e do capacete: “Foram dias ocupados, mas estou ansioso para voltar às corridas neste final de semana”, afirmou.
Sobre os desafios do circuito de Lusail, Stroll afirmou que o maior desafio no GP do Catar é a combinação de velocidade e intensidade: “Não há muitas curvas lentas, é uma sequência de curvas de média e alta velocidade, com grandes forças laterais. Não há muito tempo para respirar, a não ser na reta de largada”. Além disso, ele destacou que, apesar da corrida ser à noite, o calor ainda é um fator importante dentro do cockpit, com os pneus se aquecendo rapidamente devido ao estresse exigido pelas condições da pista.

A Pirelli determinou um limite de 25 voltas por conjunto de pneus, o que, para Stroll, reflete a durabilidade exigida no circuito. Ele destacou que a pressão nas borrachas é ainda maior devido ao elevado número de curvas de alta velocidade e ao asfalto abrasivo da pista, além das zebras agressivas: “Obviamente, no GP, vamos sentir muito essa regra. Ela vai pré-determinar nossa estratégia. Todo mundo vai precisar parar ao menos duas vezes, o que vai fazer os stint serem mais curtos e a pressão por performance ser ainda maior”, acrescentou.
O canadense ainda afirmou: “Com a corrida Sprint e o GP, temos duas chances de marcar pontos. A disputa no meio do grid está apertada e um bom resultado pode nos ajudar a avançar várias posições no campeonato. Vamos lutar para terminar o mais alto possível”, concluiu Stroll, destacando o trabalho em equipe e a dedicação de todos da Aston Martin, que continuam dando o máximo apesar da longa temporada.
