Apesar do excelente início da McLaren na temporada 2025 da Fórmula 1, o desempenho do carro nas sessões de classificação ainda levanta dúvidas dentro da equipe. O chefe da equipe, Andrea Stella, reconheceu que existem aspectos complexos afetando a performance em voltas rápidas, mas negou que os pneus sejam a causa.
O time britânico venceu cinco das seis primeiras corridas do ano, acumulando 246 pontos no campeonato de construtores e liderando com folga sobre a Mercedes. Oscar Piastri, com quatro vitórias, comanda a tabela de pilotos com 131 pontos, 16 a mais que o companheiro Lando Norris. Ainda assim, Stella aponta que o MCL39 não é perfeito.
“Esse carro usa muito bem os pneus durante as corridas. Isso não está relacionado com o desempenho em sessões de classificação. Não acho que esse seja o problema”, disse Stella a jornalistas em Miami.
Norris enfrentou algumas dificuldades nas primeiras classificações do ano, com posições modestas como P6 no Bahrein e P10 na Arábia Saudita. Apesar de uma recuperação com o segundo lugar no grid em Miami, o britânico admitiu que não tem conseguido extrair o máximo do carro em voltas rápidas.
Segundo Stella, os desafios na classificação têm outra origem. “Sabemos que, ao pilotar o carro no limite, há alguns aspectos que evoluímos no MCL39 que podem ter afetado a dirigibilidade”, disse ele.
O italiano descartou que a equipe esteja enfrentando um cenário clássico em que os pneus não entram na temperatura ideal para uma boa volta rápida. Para ele, a situação exige uma análise mais profunda.
“Não é como se a gente abrisse uma volta e pensasse que os pneus estão frios. Os pneus estão bons. É algo mais técnico, um pouco mais complexo”, finalizou Stella.
Com um carro competitivo e resultados consistentes nas corridas, a McLaren agora concentra esforços em entender os elementos que limitam sua performance aos sábados, visando manter a liderança e ampliar sua vantagem no campeonato.