Guenther Steiner, ex-chefe de equipe da Haas, acredita que sabe o motivo pelo qual a candidatura da Andretti para a Fórmula 1 não deu certo.
Quando a Andretti Global parecia estar perto de ser a 11ª equipe no grid, foi rejeitada pela Fórmula One Management (FOM). Na época, Steiner ainda era chefe da equipe de Gene Haas, e para ele, o motivo pelo qual a candidatura da Andretti falhou foi porque eles não mantiveram em segredo.
Em 2014, quando a Haas estava investindo em entrar para a Fórmula 1, Gene Haas e Steiner fizeram as coisas discretamente. Segundo o ex-chefe de equipe americana, isso ajudou a Haas ganhar apoio da FIA e da FOM.
Steiner admitiu que, na época, o processo para entrar na F1 era mais fácil, e que “desta vez o processo foi mais rigoroso, já que as apostas são muito maiores com cada equipe valendo bilhões de dólares, mas você precisa ter cuidado com o que faz.”
Segundo Guenther, o problema para a Andretti foi que eles conseguiram a aprovação da FIA, mas não conseguiram o da FOM, enquanto a Haas conseguira “acordos de ambas [FIA e FOM] juntas.”
“Primeiro você faz o acordo,” disse ele, “depois você torna público. Você não torna público e tenta fazer o acordo.”
Uma das principais críticas à candidatura da Andretti Global para entrar na Fórmula 1 foi a abordagem pública de Michael Andretti. Em 2022, ele tentou conseguir o apoio dos chefes das 10 equipes, mas apenas Zak Brown (McLaren) e Laurent Rossi (Alpine) assinaram. Em 2023, ao enviar sua candidatura formal à FIA, a equipe compartilhou quase que todas as etapas publicamente.
Guenther Steiner, ex-chefe da Haas, acredita que essa abordagem não foi eficaz, mas aponta uma possibilidade para que a Andretti, ou pelo menos a Cadillac, ainda entre no grid se mostrar capacidade no desenvolvimento de motores.
“A FOM deixou a porta aberta dizendo: ‘Mostre-nos o que você pode fazer com o motor’”, disse Steiner. No entanto, ele afirmou: “Não tenho ideia se a GM mostrou algo à FOM ou não, mas é isso que você tem que fazer.”