O GP do Azerbaijão 2025, disputado neste domingo (21) no circuito de rua de Baku, entregou não apenas uma corrida movimentada, mas também uma série de números e estatísticas históricas que ajudam a contar a dimensão do que foi a 17ª etapa da temporada da Fórmula 1.
Max Verstappen confirmou sua força e venceu pela 67ª vez na carreira, alcançando ainda o sexto grand chelem (pole, vitória, volta mais rápida e todas as voltas lideradas) de sua trajetória na F1. Com isso, o holandês da Red Bull empatou com Lewis Hamilton e agora está atrás apenas de Jim Clark, que soma oito. Além disso, Verstappen conquistou sua quarta vitória no ano, a segunda consecutiva, e reduziu para 69 pontos a diferença que o separa do líder do campeonato, Oscar Piastri.
Outro destaque foi Carlos Sainz. O espanhol da Williams terminou em terceiro e entrou para um seleto grupo de pilotos: tornou-se apenas o segundo na história a conquistar pódios com três equipes diferentes – McLaren, Ferrari e agora Williams – repetindo um feito que até então só pertencia a Alain Prost. O resultado também marcou o primeiro pódio da Williams em uma corrida completa desde Lance Stroll em Baku 2017.

George Russell completou o pódio em segundo, garantindo o melhor resultado da Mercedes em Baku desde 2019. Para o britânico, foi ainda o sétimo pódio da temporada. A boa performance da equipe alemã também se refletiu em pontos importantes: Kimi Antonelli foi quarto colocado e, juntos, os dois somaram 30 pontos, suficientes para manter vivas as chances da Mercedes no Mundial de Construtores e superar a Ferrari na tabela (290 contra 286).
Liam Lawson também brilhou nas ruas do Azerbaijão. O neozelandês da Racing Bulls cruzou a linha em quinto, conquistando o melhor resultado de sua carreira na Fórmula 1. Seu companheiro de equipe, Yuki Tsunoda, foi sexto, garantindo sua melhor colocação na temporada.
A McLaren, por outro lado, teve um fim de semana decepcionante. Lando Norris não passou da sétima posição, seu pior resultado em corridas terminadas neste ano, enquanto Oscar Piastri abandonou após acidente. O australiano colocou fim a uma impressionante sequência de 34 provas consecutivas pontuando e 44 corridas seguidas completadas, a segunda maior série da história da categoria. Foi seu primeiro abandono desde o GP da Bélgica de 2023.

Lewis Hamilton terminou em oitavo, à frente do companheiro Charles Leclerc, que foi o nono, resultado que manteve a Ferrari viva na luta pelo título de Construtores. Isack Hadjar, da Racing Bulls, completou a zona de pontuação em décimo, repetindo o desempenho da etapa anterior.
Fora dos pontos, Oliver Bearman (Haas) terminou em 12º, igualando o resultado obtido na última corrida. Alex Albon chegou em 11º com a Williams, mas uma penalidade de 10 segundos por colisão o rebaixou para 13º. Já a Alpine viveu mais um fim de semana difícil, com Pierre Gasly em 18º e Franco Colapinto em 19º, sendo os últimos classificados pela segunda vez na temporada.

Com esse cenário, McLaren perdeu a oportunidade de garantir o título de Construtores de forma antecipada. A disputa segue aberta para Singapura, com Ferrari e Mercedes ainda matematicamente vivas contra a equipe de Woking.
O GP do Azerbaijão 2025 reforçou a força de Verstappen, trouxe de volta a Williams ao pódio com Sainz e mostrou que a luta pelo Mundial ainda promete capítulos intensos até o fim da temporada.
