Carlos Sainz afirmou que, antes do GP da Bélgica de Fórmula 1, a FIA informou os pilotos sobre a abordagem mais cautelosa que seria adotada em caso de chuva. O espanhol confirmou que, apesar da frustração generalizada entre os pilotos, como Max Verstappen e Lewis Hamilton, a decisão da FIA de atrasar a corrida devido às condições climáticas já havia sido comunicada aos competidores.
A corrida em Spa teve apenas a volta de apresentação atrás do safety car e foi imediatamente interrompida por mais de 80 minutos, com uma chuva intensa caindo no circuito. A prova só foi iniciada após as condições de visibilidade melhorarem. Essa decisão gerou críticas no paddock da categoria, mas Sainz afirmou que a FIA já havia deixado claro que não se arriscaria em situações de visibilidade precária.
“Eles nos avisaram na quinta-feira que adotariam uma abordagem muito conservadora. Spa é um caso muito particular, e a FIA, tendo em mente o histórico sombrio da pista, decidiu não correr riscos”, disse o piloto da Williams, sugerindo que a comunicação dessa decisão poderia ter sido mais clara, tanto com os fãs quanto com a imnprensa, para que todos estivessem mais cientes dos motivos da postura conservadora.

Embora Sainz compreenda a necessidade de segurança, ele acredita que a demora foi excessiva: “Acho que poderíamos ter começado um pouco mais cedo, e o safety car poderia ter durado menos. Mas entendo a posição de quem toma a decisão. Se algo grave acontecesse, eles seriam responsáveis, então a abordagem conservadora foi justificável”, finalizou o piloto espanhol.
Apesar de sua frustração, Sainz destacou que, como piloto, sua principal preocupação é a segurança, e que a decisão final da FIA tinha o objetivo de proteger os competidores em uma pista conhecida por seu risco elevado.
