Carlos Sainz continua expressando suas dúvidas sobre o novo regulamento da Fórmula 1 para 2026. Segundo o espanhol, as mudanças nos sistemas híbridos podem tornar os carros estranhos de pilotar, apesar de oferecerem aceleração mais rápida. Ele também apontou que a Williams pode ser beneficiada.
“Bem, eu acho que de 0 a 300 seremos mais rápidos – vamos chegar a 300 muito mais cedo do que chegamos agora”, disse ele ao programa espanhol El Partidazo. “Mas então a bateria corta muito cedo na reta. Atingiremos 320 quilômetros por hora super rápido, mas depois passaremos muito tempo sem bateria. No próximo ano, 50 por cento da potência desaparecerá no meio da reta”, explicou.
As novas regras vão alterar significativamente as das unidades de potência. A expectativa é de maior dependência da propulsão elétrica, com menor assistência do motor a combustão. A combinação, segundo relatos nos bastidores, tem gerado críticas de pilotos que a consideram pouco envolvente e até confusa.

Apesar das preocupações técnicas, Sainz demonstrou otimismo com o desempenho da Williams. “A Williams subiu do nono para o quinto lugar este ano – esse é um grande passo à frente”, comentou. “Na Fórmula 1, ganhar quatro posições de uma temporada para a seguinte significa que você está fazendo as coisas direito.”
O espanhol acredita que, embora seja cedo para pensar em vitórias, a equipe pode entrar na disputa com os líderes. “No próximo ano, começar a vencer corridas pode ser difícil, mas acho que podemos ser uma equipe lutando muito de perto com Ferrari, Mercedes, Red Bull e companhia. Isso é o que me excita – fazer parte dessa reconstrução da Williams.”
Sainz também revelou que a confiança no fornecedor de motores foi um dos fatores decisivos para sua assinatura com a Williams. “Tenho muita confiança no motor Mercedes”, disse. “É uma das principais razões pelas quais escolhi a Williams. Tudo o que eu ouvia sobre o motor Mercedes era positivo, e continua sendo assim”, complementou o espanhol.
