George Russell comentou sobre a possibilidade de ser companheiro de equipe de Kimi Antonelli na Mercedes na temporada 2025 da Fórmula 1. O piloto britânico minimizou a necessidade de atuar como um ‘mentor’, mas se mostrou disposto a ajudar o jovem italiano.
Antonelli, atualmente correndo na Fórmula 2, é apontado como forte candidato a substituir Lewis Hamilton na equipe alemã no próximo ano, quando o heptacampeão vai para a Ferrari.
“Não acho que um piloto extremamente talentoso como ele precise de um mentor”, disse Russell. “Cada um precisa trilhar seu próprio caminho e aprender com seus erros. Mas eu ficaria feliz em dar conselhos e ajudar no que for preciso. Estou confiante e quero o melhor para a equipe.”
Russell destaca a importância de ter um companheiro forte para brigar pelo campeonato. “Se você quer lutar pelo título, precisa de alguém que te force a evoluir. Historicamente, vemos que é difícil enfrentar sozinho dois carros. A estratégia fica complicada. Quem quer que seja meu companheiro no ano que vem vai me deixar alerta. Estou animado com a mudança. Nos últimos três anos, Lewis me manteve pressionado, e encaro essa mudança com entusiasmo”, acrescentou.
É interessante notar a diferença de postura de Russell em relação a Kevin Magnussen, da Haas. Magnussen, que pode ter Oliver Bearman como companheiro em 2025, descartou qualquer tipo de papel de mentor para o jovem piloto britânico.
“Não estou aqui para cuidar de crianças”, disse Magnussen. “Espero que meu companheiro seja competente, profissional e consistente, como Nico (Hulkenberg, seu atual companheiro na Haas) tem sido”, concluiu.
A única coisa que Magnussen parece não ter levado em consideração, é que segundo os fortes rumores que circulam no paddock da F1, Bearman pode estr muito mais próximo de correr na Haas em 2025, do que o próprio dinamarquês.