George Russell teve seu segundo treino livre para o GP de Singapura de Fórmula 1, encerrado prematuramente após um acidente na curva 16 do circuito. O britânico perdeu o controle do carro sob frenagem, bateu forte na barreira TecPro e retornou lentamente aos boxes com o bico danificado, sem conseguir voltar à pista.
O piloto da Mercedes afirmou que o episódio o impediu de completar um teste importante com o colete de resfriamento, dispositivo introduzido pela FIA para o fim de semana diante das altas temperaturas previstas, acima de 31ºC. Segundo Russell, porém, o equipamento nem chegou a funcionar até o momento do acidente.
“Foi um pouco estranho, para ser honesto. Não tenho certeza do que aconteceu”, disse Russell. “Tentei frear um pouco antes da curva, entrei mais devagar, mas perdi a traseira. Felizmente bati com a frente e não causou grandes danos, mas acabou sendo o final do treino para mim, o que é chato. Peço desculpas à equipe por isso, mas melhor que aconteça no treino do que na sessão de classificação.”
Ele acrescentou que, apesar das dificuldades, havia uma sensação mais positiva com o carro em comparação ao TL1: “O primeiro treino foi desafiador, mas nas primeiras voltas do TL2 eu tinha uma sensação muito melhor e o ritmo parecia mais forte. Não completamos voltas de fato, não havia tempo real na tabela, mas juntando os setores, a sensação era melhor”, disse ele.
Sobre o colete térmico, Russell afirmou: “Não consegui fazer funcionar no TL2. Estava usando, mas não funcionou, e acabei tendo um ‘banho precoce’, então é seguir para sábado”, acrescentou.
Para o britânico, apesar do contratempo, não há motivo para grandes preocupações: “Não foi nossa melhor sexta-feira de longe, mas em Singapura a pista sempre evolui e há probabilidade de um pouco de chuva, então não estou muito preocupado”, concluiu.
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