A Racing Bulls enfrentou um final de semana difícil no GP dos Estados Unidos de Fórmula 1, com Liam Lawson e Isack Hadjar não conseguindo o desempenho esperado, mas ambos mirando a recuperação para o GP do México.
Lawson terminou a corrida em 11º lugar, lamentando uma largada não tão forte que prejudicou suas chances de pontuar: “Eu dei tudo o que pude, mas não tive a melhor largada, pois fui tocado na primeira curva. Isso provavelmente nos custou um ponto, no entanto, o ritmo não foi forte o suficiente hoje”, afirmou Lawson, que também destacou as dificuldades para ultrapassar em Austin e o controle mantido pela Aston Martin durante toda a prova. “É frustrante, pois houve pontos disponíveis durante o fim de semana que acabamos perdendo, mas vamos levar nossas lições para o México”, afirmou.
Hadjar, que terminou em 16º, enfrentou um fim de semana complicado desde o início: “Foi a corrida que eu esperava, começando lá atrás. Não mostrei um ritmo real até agora neste final de semana e nossa estratégia foi focada em um stint longo, esperando por um safety car. Temos algumas coisas para entender com o carro, tivemos um problema no setup que precisamos resolver para que não aconteça de novo”, explicou Hadjar. Mesmo assim, o piloto mencionou que as batalhas na pista foram positivas e que há bastante aprendizado para a sequência da temporada. “Ainda assim, tive boas disputas na pista e aprendi muito. Então, há muita energia para levar para o México”, acrescentou.

O chefe da equipe, Alan Permane, também fez uma avaliação sincera do desempenho do time: “Uma tarde difícil para terminar o que foi um fim de semana complicado para todos. Simplesmente não tivemos o ritmo que tivemos nas últimas semanas e o ritmo que esperávamos ter”, disse Permane. Ele ressaltou que a equipe fará uma análise detalhada de onde poderia ter melhorado e onde cometeu erros. No entanto, o otimismo para o GP do México é grande, especialmente com o formato do final de semana já conhecido e o desafio único apresentado pela pista de altitude elevada: “O bom da F1 é que estaremos de volta à pista ainda nesta semana, então teremos a chance de corrigir rapidamente. O México é uma corrida padrão em um circuito que ambos os pilotos conhecem bem. Sabemos que teremos algumas das maiores velocidades de ponta na temporada, mas também a menor carga aerodinâmica. Vamos trabalhar duro na preparação e tenho certeza de que voltaremos para o Q3 e para os pontos”, concluiu Permane.
