O presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Mohammed Ben Sulayem, elogiou o GP do Catar, descrevendo-o como “mais do que uma corrida”. O evento será disputado entre os dias 28 e 30 de novembro, no Circuito de Lusail e, segundo o dirigente representa a estratégia do país em desenvolver o automobilismo em todos os níveis, do local ao global.
“O Grande Prêmio do Catar é mais do que uma corrida – é um símbolo da ambição do país, não apenas de sediar, mas de expandir o automobilismo das bases ao cenário global”, afirmou Ben Sulayem. O dirigente emiratense também destacou o papel crescente do Oriente Médio na Fórmula 1 e reafirmou a confiança da FIA na região:
“À medida que olhamos para o futuro, este Grande Prêmio reafirma nossa confiança no Oriente Médio e na parte importante que a região desempenha no calendário do campeonato”, disse.
Desde sua estreia em 2021, a corrida do Catar enfrenta críticas, principalmente relacionadas às altas temperaturas e às regras específicas de pneus que precisam ser aplicadas. Para 2025, a FIA e a Pirelli definiram um stint obrigatório de 25 voltas para cada composto, mantendo a tradição de ajustes técnicos específicos para o evento.
Porém, a decisão não é uma unanimidade no paddock. Ayao Komatsu, chefe da Haas, comentou que a medida pode prejudicar a emoção da corrida. “Não sou fã de mudanças artificiais nas corridas”, disse o japonês, reforçando seu posicionamento contra alterações que interferem no ritmo natural da prova.
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