F1: Prêmio aumentou em 2025 e categoria distribui cerca de US$ 1,25 bilhão às equipes

A Fórmula 1 vai distribuir valores significativamente maiores em premiação às equipes na temporada 2025. De acordo com informações apuradas, cerca de 45% da receita total da categoria é destinada diretamente aos times, dentro de um modelo que combina prêmio por posição no campeonato e bônus adicionais.

Do montante repassado às equipes, 75% correspondem exclusivamente ao prêmio baseado no desempenho esportivo, enquanto o restante é composto por bônus. Para 2025, o fundo destinado apenas ao prêmio por resultado gira em torno de US$ 1,25 bilhão, considerando uma receita total estimada da F1 de aproximadamente US$ 3,7 bilhões.

O sistema de distribuição segue uma escala decrescente no campeonato de construtores. A equipe campeã fica com 14% do total do prêmio, enquanto a décima colocada recebe cerca de 6%. Com isso, a McLaren, campeã entre os construtores, será a maior beneficiada financeiramente, superando com folga os valores recebidos na temporada anterior.

A Mercedes aparece em segundo lugar na lista, após subir da quarta posição em 2024. A Red Bull Racing terminou o campeonato em terceiro novamente, enquanto a Ferrari caiu do segundo para o quarto lugar entre os construtores. Um dos destaques positivos foi a Williams, que saltou da nona para a quinta posição, garantindo um aumento expressivo em sua fatia do prêmio. No sentido oposto, a Alpine teve uma forte queda, despencando do sexto para o décimo e último lugar na classificação final.

Os valores estimados de premiação para cada equipe em 2025, arredondados e em milhões de dólares, são os seguintes:

McLaren: US$ 175 milhões
Mercedes: US$ 164 milhões
Red Bull: US$ 152 milhões
Ferrari: US$ 141 milhões
Williams: US$ 130 milhões
Racing Bulls: US$ 119 milhões
Aston Martin: US$ 107 milhões
Haas: US$ 96 milhões
Sauber: US$ 85 milhões
Alpine: US$ 75 milhões

Em relação ao arrecadado pelos times em 2024, o crescimento da receita da Fórmula 1 resultou em ganhos substanciais para a maioria das equipes, reforçando o peso financeiro da disputa pelo campeonato de construtores, que vai muito além do prestígio esportivo.