Romain Grosjean voltou a pilotar um carro de Fórmula 1, cinco anos após o grave acidente no GP do Bahrein de 2020. O francês participou de um teste promocional da Haas em Mugello, evento que reuniu grande parte dos funcionários da equipe em um dia descrito como ‘cheio de felicidade e emoção’, pelo piloto titular da equipe, Esteban Ocon.
Ocon, que esteve presente no circuito italiano, destacou a rápida readaptação do compatriota francês ao carro da F1: “Romain não perdeu nada. Ele já estava rápido logo de cara. Ele sabia tudo no volante e tudo mais, só se passaram cinco anos, mas foi definitivamente um grande dia”, afirmou.
O teste teve um significado especial, já que o acidente de 2020 encerrou a trajetória de Grosjean na F1 de maneira abrupta. Desde então, ele construiu uma carreira sólida na IndyCar e na IMSA, mas não havia voltado ao cockpit de um carro da categoria máxima do automobilismo até esse teste.
Alguns pilotos do grid atual da Fórmula 1, também comemoraram o momento. George Russell lembrou do impacto de presenciar o acidente: “Para nós, que estávamos na corrida, ainda me lembro disso até hoje. Ver as chamas no retrovisor foi extremamente horrível. E acho que ninguém quer encerrar a carreira daquela forma, então vê-lo ter a chance de voltar é ótimo. Ele sempre esteve de bom humor desde o acidente”, disse ele.

Lando Norris fez coro ao compatriota britânico: “Legal para ele e para a equipe. Eles provavelmente não queriam que terminasse do jeito que terminou, ou que certas coisas acontecessem. Mas ele continuou competindo. Para ele voltar a um carro de F1, seu sonho, e recuperar boas memórias foi algo bacana”, acrescentou.
Para Grosjean, o teste foi mais do que uma volta simbólica. Foi a oportunidade de reviver um ambiente que fez parte de sua trajetória. Ele somou dez pódios pela Lotus entre 2012 e 2015 antes de correr pela Haas de 2016 a 2020, até seu grave acidente.
