Esteban Ocon teve motivos de sobra para comemorar após o GP de Las Vegas da F1. Após uma classificação complicada, o competidor conseguiu remar todo o pelotão para terminar a disputa em quarto, melhor resultado da Alpine desde a Holanda.
O francês alinhou apenas na 16ª colocação do grid de largada. Entretanto, na primeira volta, com uma confusão colocando Fernando Alonso, Sergio Pérez, Lewis Hamilton e Carlos Sainz para trás, conseguiu escalar nada menos que oito postos.
No restante da prova, teve uma boa briga com o companheiro Pierre Gasly para assumir a quinta posição e depois, quando Oscar Piastri parou pela segunda vez, subiu para quarto. Mais tarde, George Russell chegou a passar Ocon, mas com a punição ao piloto da Mercedes, terminou batendo na trave do pódio.
Com isso, é o melhor resultado de Esteban desde o GP de Mônaco e também seu primeiro top-5 desde aquela prova. “É uma sensação incrível e estou vivo novamente depois [da classificação]. Depois do qualy nos machucamos, mas o poder de cura do capacete do Deadpool fez a diferença, e foi definitivamente uma corrida maluca”, comentou à F1TV.
“Ficamos longe da degradação e granulação que todos tiveram e conseguimos ir do 16º para o quarto lugar, então, é incrível. Já se passaram de cinco a seis corridas, desde Singapura, onde os planetas não se alinharam para nós e para finalmente mudar as coisas, conseguimos um resultado incrível”, continuou.
“Espero que possamos continuar assim até o final da temporada e terminar em alta em Abu Dhabi. Nunca deixamos de acreditar e sabíamos que este fim de semana seria muito forte para nós, em termos de conquistas e de levar o carro onde queríamos, e estávamos super fortes nos pneus. Infelizmente, vimos o que aconteceu [com Max Verstappen] na classificação e é por isso que não conseguimos nos classificar tão bem”, seguiu.
“A pista era boa para ultrapassagens, então, pudemos usar nosso ritmo em linha reta para passar e foi o que fizemos. O que a equipe fez neste fim de semana foi extraordinário na classificação e na corrida, e podemos estar orgulhosos de nós mesmos”, concluiu.