Adrian Newey identificou uma falha crítica na estrutura da Aston Martin que pode ser a resposta para o desempenho ruim da equipe em 2025. Segundo ele, o simulador da equipe britânica tem graves problemas de dados imprecisos da realidade. Para ele, a solução pode levar até dois anos para ser implementada.
“Ele precisa de muito trabalho porque, no momento, simplesmente não está correlacionando”, afirmou Newey a um grupo de jornalistas em Mônaco, sua primeira etapa oficial com a equipe. O simulador, em uso desde o final de 2023, foi descrito como uma “ferramenta de pesquisa fundamental” com limitações significativas.
O problema está nos modelos computacionais que simulam aerodinâmica, comportamento dos pneus e reações do carro. Segundo o projetista, se essas projeções não refletem com precisão o que acontece na pista, a equipe fica “trabalhando às cegas” para desenvolver atualizações e ajustes.
Andy Cowell, chefe da equipe, minimizou o alerta de Newey, afirmando que os ajustes necessários levarão “meses, não anos”. No entanto, admitiu que a equipe está sendo cautelosa com as mudanças aplicadas no carro real enquanto o simulador não estiver totalmente calibrado.
Atualmente a Aston Martin é a oitava colocada no campeonato de construtores, com 14 pontos, todos somados por Lance Stroll. Fernando Alonso reclama constantemente da irregularidade do carro e a equipe corre contra o tempo para trazer atualizações eficientes.