George Russell reconheceu que a Mercedes dificilmente voltará ao topo da Fórmula 1 nesta temporada, mesmo com as atualizações planejadas para as duas próximas etapas do campeonato. Às vésperas do GP da Bélgica, a equipe alemã ocupa o terceiro lugar no campeonato de construtores, doze pontos atrás da Ferrari, mas ainda distante do desempenho dominante da McLaren.
“Sabemos que não estamos na luta com a McLaren. Eles são a equipe dominante”, afirmou Russell à Sky Sports F1. “Estamos fazendo tudo o que podemos para trazer a equipe de volta ao topo, mas isso não vai acontecer este ano.”
Apesar da vitória no Canadá, que impediu uma temporada sem triunfos até o momento, Russell admite que a Mercedes ainda não tem ritmo suficiente para competir de igual para igual com os líderes. Ele também comentou a aposta que o tirou da disputa por pódio em Silverstone, ao ser o primeiro a colocar pneus slicks ainda na volta de apresentação.
“Se você tem um carro rápido, pode se dar ao luxo de ser conservador, porque não importa o que faça, vai sair na frente. Quando não tem, precisa arriscar. E às vezes, ficar na pista é tão ousado quanto parar”, afirmou o piloto britânico.
Mesmo distante da liderança, a Mercedes segue empenhada em sua evolução. Segundo o diretor de comunicação da equipe, Bradley Lord, novas atualizações devem ser introduzidas nos GPs da Bélgica e da Hungria.
“Foi uma sequência difícil com Áustria e Silverstone. Tivemos apenas um quinto e um décimo lugar. Está bem abaixo das nossas expectativas”, reconheceu Lord. “Temos atualizações de desempenho para Spa e Hungria. E como Spa é uma etapa com formato Sprint, com apenas um treino livre, precisaremos acertar o carro rapidamente”, concluiu.
A Mercedes aposta nessas mudanças para fechar a primeira metade do campeonato de forma mais competitiva, enquanto planeja os próximos passos visando o novo regulamento técnico de 2026.
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