Laurent Mekies, chefe da Red Bull Racing, revelou as dificuldades da equipe com o RB21 após o GP de São Paulo de Fórmula 1, destacando um desafio fundamental relacionado à configuração do carro. Segundo Mekies, o RB21 tem uma janela de desempenho bastante estreita, o que torna difícil prever em quais circuitos o carro terá bom desempenho.
“Não é segredo que nossa janela de desempenho é estreita, e é difícil encontrar a configuração ideal para um determinado traçado ou condições específicas da pista”, afirmou o dirigente. Durante o final de semana em Interlagos, a equipe teve dificuldades para ajustar o carro de Max Verstappen, que acabou sendo eliminado ainda no Q1 devido à falta de ritmo competitivo.
Mekies afirmou que, embora a equipe tenha conseguido encontrar uma configuração mais competitiva ao longo do fim de semana, isso não garante que a Red Bull começará o próximo GP, em Las Vegas, com a mesma performance: “É uma batalha que temos que enfrentar todos os finais de semana. Vamos tentar tornar isso um pouco mais suave na próxima corrida”, disse ele.
O chefe da Red Bull também admitiu que a equipe tem tido dificuldades em prever quais circuitos serão mais favoráveis ao seu carro: “Não achávamos que Monza, Baku ou Singapura seriam pistas favoráveis para nós, e acabamos errando em nossas previsões”, completou.
Após a precoce eliminação de Verstappen na sessão de classificação para o GP de São Paulo, a Red Bull trabalhou até tarde da noite para ajustar o carro do piloto, fazendo mudanças significativas, inclusive trocando o motor do RB21, além do limite do ‘parque fechado’, o que resultou em Verstappen tendo que largar do pit lane no domingo. Mesmo assim, o piloto holandês teve uma recuperação impressionante, terminando a corrida em 3º lugar.
No entanto, Mekies afirmou que a solução encontrada em Interlagos não garante que a equipe começará com um setup ideal na próxima corrida, mostrando que a Red Bull Racing continuará enfrentando esses desafios de configuração nos últimos GPs da temporada.
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