Laurent Mekies está no comando da Red Bull há alguns meses e destacou as principais diferenças em relação ao período em que liderava a Racing Bulls.
Segundo o francês, a mudança vai muito além da estrutura da equipe ou dos recursos disponíveis, se trata de uma questão de mentalidade.
Mekies foi líder da equipe secundária da Red Bull desde o início da temporada de 2024 até o Grande Prêmio da Grã-Bretanha deste ano, quando foi promovido para substituir Christian Horner.
Em pouco tempo na nova liderança, ele afirma que a comparação entre as duas experiências pode ser resumida em uma pergunta simples: “Você venceu ou não?”.
Na Racing Bulls, o objetivo principal era acumular pontos no campeonato, algo visto como positivo para uma escuderia que fica no meio do pelotão. Já na Red Bull, essa lógica não se aplica.
“Eu dei esse tipo de resposta alguns meses atrás, quando ainda vestia as cores da Visa Cash App Racing Bulls. É muito fácil subestimar o quão extremo você precisa ser com o carro e, consequentemente, com a equipe e a empresa, quando busca a performance máxima”, explicou Mekies.
“Você encontra uma organização tentando levar cada aspecto ao limite para ganhar aquele último décimo de segundo. É um enorme esforço para um retorno pequeno, mas é disso que se tratam as equipes de ponta,” acrescentou.
Mekies lembrou do segundo lugar em Zandvoort, quando a Red Bull se beneficiou de circunstâncias externas envolvendo Lando Norris.
“Conquistamos esse P2 em Zandvoort. Tivemos sorte, ou melhor, o Lando (Norris) teve azar com o que aconteceu lá. Mas essa é a única pergunta que você se faz na manhã de segunda-feira: o que nos faltou? Essa mentalidade é o que mais diferencia as equipes de frente do restante do grid. Até alcançar a performance absoluta, a resposta será sempre que você não fez tudo o que podia,” concluiu.
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