Após conquistar o título de Construtores na Fórmula 1 em 2024, a McLaren enfrentará uma taxa de participação de US$ 6,1 milhões na temporada 2025. A vitória de Lando Norris no GP de Abu Dhabi garantiu o campeonato para a equipe de Woking pela primeira vez em 26 anos, superando a Ferrari por apenas 14 pontos.
O valor da taxa é definido pela FIA com base no desempenho do ano anterior. Todas as equipes pagam uma taxa fixa de US$ 680.203, mas o time campeão precisa desembolsar um valor adicional de US$ 8161 por ponto marcado. Como a McLaren acumulou uma pontuação significativa em 2024, totalizando 666 pontos, a conta para 2025 supera em muito a taxa que o time britânico pagou nos últimos anos.
Para efeito de comparação, Aston Martin, Alpine, Haas, RB, Williams e Sauber pagarão juntas, um valor menor do que o da McLaren. No entanto, o alto custo vem acompanhado de uma premiação maior: a McLaren receberá US$ 140 milhões, enquanto Ferrari, vice-campeã, ficará com US$ 131 milhões, e a Red Bull Racing, que terminou em terceiro, levará US$ 122 milhões.
Na temporada passada, a Red Bull pagou uma taxa ainda maior, US$ 7,4 milhões, após dominar a temporada de 2023 com 860 pontos. Em 2024, a equipe enfrentou dificuldades com o equilíbrio do carro e o desempenho irregular de Sergio Perez, encerrando o campeonato com 589 pontos e uma taxa reduzida para US$ 4,6 milhões em 2025.
Esses números refletem o impacto financeiro direto do desempenho das equipes na Fórmula 1 moderna, onde sucesso na pista vem com custos proporcionais fora dela.