Equipe venceu apenas duas vezes nos últimos 20 anos e aposta na pole de Norris para quebrar tabu em solo brasileiro
A McLaren chega ao Grande Prêmio de São Paulo de 2025 diante de uma oportunidade que mistura história, estatística e redenção. Apesar da impressionante forma ao longo da temporada, o time de Woking não vence em Interlagos há 11 corridas, um hiato que remonta à era de Jenson Button, vencedor em 2012, quando a equipe ainda figurava entre as potências tradicionais da Fórmula 1.
Nos últimos 20 anos (2004–2024), a McLaren triunfou apenas duas vezes no Brasil — com Juan Pablo Montoya em 2005 e Jenson Button em 2012 — um contraste marcante com o domínio que ostentava nas décadas anteriores, quando Ayrton Senna, Mika Häkkinen e Kimi Räikkönen transformavam o time em sinônimo de velocidade e precisão.
Agora, com Lando Norris largando da pole position, o cenário é promissor. Nas últimas dez corridas em Interlagos, o pole venceu em sete ocasiões, um dado que reforça a vantagem estratégica da McLaren neste fim de semana. A equipe chega embalada pelo desempenho sólido nas últimas etapas, com ritmo forte tanto em classificação quanto em corrida — e, sobretudo, pela consistência de Norris e Oscar Piastri, protagonistas diretos da luta pelo título de 2025.
Apesar disso, em 2024, Norris largou da pole, mas não venceu. A vitória ficou com Max Verstappen, depois de um desempenho impressionante partindo de 17º.
Mais do que apenas quebrar um tabu, uma vitória em São Paulo teria peso simbólico. Interlagos é um dos circuitos que mais representam a história da McLaren — palco de triunfos lendários e também de alguns dos momentos mais intensos da F1 moderna. Para o time comandado por Andrea Stella, vencer no Brasil seria a consagração de um ciclo de reconstrução que começou em 2023 e colocou novamente a equipe no centro da disputa pelo campeonato mundial.
O F1MANIA.NET acompanha o GP de São Paulo de F1 in loco, com cobertura de Gabriel Gavinelli, Leonardo Marson e Nathalia De Vivo, direto de Interlagos.
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